#NOIZErockinrio | Muse #2

11/10/2013

The specified slider id does not exist.

Powered by WP Bannerize

Avatar photo

Por: Revista NOIZE

Fotos:

11/10/2013

O Muse foi uma das bandas que levaram para o palco do Rock in Rio o rock que tantos pediram. O grupo inglês, que fechou a segunda noite do festival com a performance hipnotizante, mostrou muito brilho, desenvoltura e um conjunto de ótimas composições.

Os arranjos são um dos diferenciais do Muse. A banda vem agregando novas sonoridades desde que saiu “Black Holes and Revelations”, em 2006. O trabalho mais cru e direto de “Absolution” (2003) deu espaço às experimentações eletrônicas e orquestrais que o grupo viria a aumentar nos álbuns seguintes. “The 2nd Law”, lançado no final de 2012, é a obra que melhor reflete a evolução do trio britânico como banda e como criador da sua própria arte.

*

Quem fala isso não é a gente. É o baterista da banda, Dominic Howard. O músico nos concedeu uma entrevista na tarde do dia 14 de setembro, poucas horas antes do Muse pisar no palco do Rock in Rio pela primeira vez.

Há quem diga que o Muse pode ser considerado o Pink Floyd da nova geração. Você vê alguma conexão entre as duas bandas?

Bem, nós somos britânicos (risos). Para ser bem sincero, eu não conheço o Pink Floyd como eu deveria conhecer. Mas é claro que existe algumas coisas em comum, como a vontade de experimentar coisas diferentes. O Pink Floyd tem também toda aquela coisa dos discos conceituais que nós também tentamos fazer. Eu já vi alguns shows do Roger Waters e achei todos incríveis, um dos melhores espetáculos que eu assisti na minha vida inteira. Waters é uma pessoa que me inspira muito, porque ele consegue transformar as suas apresentações em verdadeiras obras de arte. Isso é uma coisa que o Muse tenta fazer, dar um conceito maior aos shows. Nós adoraríamos trabalhar um dia com ele, mas para isso nós precisaríamos estar um nível acima do que estamos hoje (risos).

As primeiras músicas do Muse foram escritas num porão quando vocês ainda eram adolescentes. Hoje, vocês vão para o estúdio com uma orquestra e vários colaboradores. O que é mais excitante?

Para você ter uma ideia, 75 músicos se juntaram a nós durante a gravação do “The 2nd Law”. Isso é uma coisa muito louca, muito desgastante. São várias pessoas ali tocando com você, ouvindo o que você está criando. Eu não acho que isso não ;e um processo muito, muito, muito excitante. Quando nós começamos, nossos ensaios eram no porão da casa do Matt. E lá ficávamos só nós três, tocando nossas músicas do jeito mais simples possível e soando incrivelmente bem assim. O tempo fez com que a gente buscasse coisas novas. No entanto, acho que seria legal se a gente voltasse a fazer música do jeito que eram os nossos dias no porão da casa do Matt, em 1992.

O Muse está perto de completar 20 anos de história. Em todo esse tempo, o que vocês aprenderam de mais interessante sobre vocês mesmos, como músicos e seres humanos?

Nós mudamos muito desde quando começamos. Hoje nós nos sentimentos muito mais confortáveis em cima do palco e muito mais confiantes para fazer músicas juntos. Como artistas, nós evoluímos a partir do momento que começamos a ouvir coisas novas, buscar referências diferentes. Nós sempre tivemos essa vontade de dar um passo `a frente frente, propor algo novo, não se acomodar. Além disso, a banda nos aproximou muito como pessoas. Nós crescemos juntos, já éramos amigos, mas hoje nós somos muito mais próximos de quando começamos.

No encontro, realizado no hotel em que a banda ficou hospedada, nHoward nos contou também o porquê do Muse sempre concorrer ao prêmio de melhor banda ao vivo no Reino Unido e sobre a coragem que o grupo vai precisar para continuar se reinventando nos próximo álbuns. Isso tudo você pode conferir no vídeo abaixo:

Tags:, , , , , , , , ,

11/10/2013

Avatar photo

Revista NOIZE