A Sétima Efervescência de Flávio Basso, mais conhecido como Júpiter Maçã ou Jupiter Apple dependendo da fase, está entre os 100 maiores discos da música brasileira, segundo a revista Rolling Stone. Este é o seu primeiro trabalho solo, que ficou conhecido por músicas como “Miss Lexotan 6mg Garota” e “Um lugar do caralho”. Depois desse, o cara gravou mais quatro álbuns de estúdio.
Ele canta, toca guitarra, compõe e também dirige cinema. Seu som é marcado pela psicodelia, mas também se aventurou pela bossa nova e a música de vanguarda. Mas não é por isso que ele está aqui. Além da genialidade, Júpiter é famoso por suas loucuras lisérgicas e, fazendo jus à seção, é sobre isso mesmo que vamos falar.
Quem já teve a oportunidade de ver ao vivo o Júpiter responda rápido: ele estava sóbrio? Cantou de início ao fim? Não conversou com o público em inglês durante a maior parte do show? Se as respostas foram sim: parabéns, você é um dos poucos.
Um caso recente foi a sua queda. Não se sabe como, nem por quê, mas o músico desceu do segundo andar do prédio em que mora pelo lado de fora. Conhecendo a figura, dá até pra chutar que ele tentou voar.
Se tem um lugar do caralho, esse lugar é o Jupiter Maçã Show. Mentira. Mas, se você tiver sete minutinhos, vale ver essa entrevista do músico com o Thundebird. Se você mais do que sete minutos sobrando, vale a pena ver todos os programas. Um é mais engraçado do que o outro
Antes de seguir carreira solo, Júpiter fazia parte dos Cascavelettes. Pra ter ideia de como os caras eram, escuta essa. Eles foram ao programa Clube da Criança, com a Angélica(!), e tocaram “Eu quis comer você”. Virou clássico da internet.
Quem nunca pode ir a um show do cantor. Fica a dica de conferir a matéria de Elis Martini e André Schröder feita em 2008 após uma apresentação do cara em Porto Alegre. Aqui.
Ah, e aproveita pra ler o papo que o Leonardo Bonfim bateu com Júpiter aqui pra Noize, em 2009. Só clicar.