Neste momento, Andreas Kisser está em Istambul. Amanhã, estará em Ankara (Turquia). Depois, vai pra St. Malo (França), Wuustwezel (Bélgica) e mais uma lista gigante de cidades, que não incluem nenhuma brasileira. Quer dizer, só em agosto, quando o Sepultura encerra a turnê europeia e volta à sua terra natal. Na chegada, a banda plantará cinco mil mudas de árvores, que compensarão a emissão de aproximadamente 400 toneladas de carbono nesta trip. E lembrar que meu pai já pensou, um dia, que metaleiros cabeludos eram seres assustadores. São, no fundo, bons moços, como Andreas, um cara sem preconceito, que curte Lily Allen e estuda Domenico Scarlatti. Que já subiu ao palco com Junior Lima e gravou com o sertanejo (que, no fundo, é metaleiro) Hudson. Um cara massa. E ponto.
O guitarrista em ação, durante a turnê europeia do Sepultura
Que música está na sua cabeça agora?
Uma sonta para violão do Domenico Scarlatti, que estou estudando.
Onde você pode ser encontrado depois da meia-noite?
Geralmente, no palco, em algum estúdio, gravando, ou na sala, assistindo à TV.
Que música te excita?
Todas. A música é energia pura.
Alguém já fez uma música pra você?
Não que eu saiba.
O que não pode faltar no rock?
A guitarra distorcida.
Se você fosse groupie, de que banda seria?
Da Beyoncé.
De quem gostaria de ter herdado o talento?
Do Salvador Dalí.
Que mulher melhor representa o rock’n’roll?
Rita Lee.
Qual o melhor lugar pra dar autógrafo?
Qualquer lugar, não importa.
Que segredo você gostaria de revelar agora?
Eu gosto de Lily Allen.
Que disco você ouve sempre?
Black Sabbath, do Black Sabbath.
Sua vida daria um filme?
Com certeza.
Você é a versão humana de que música?
The Show Must Go On, do Queen.
Já pegou a estrada atrás de uma banda?
Infelizmente, não. Se pudesse, teria seguido o Kiss na década de 70.
O que patricinhas, funkeiras e roqueiras têm de melhor?
O corpo.
Acompanhe a turnê europeia do Sepultura na web. No Flickr, tem fotos incríveis, e no Twitter, rola até twitcam dos shows.
Fotos: Estevam Romera/Divulgação