Em 2021, nos vemos forçados a reinventar o Carnaval. O Rec-Beat SP enfrentou esse desafio de frente, com peito aberto, e sua próxima edição apresenta uma das propostas mais robustas entre os festivais digitais. No dia 14 de fevereiro, domingo de Carnaval, serão transmitidas de forma gratuita no canal do Rec-Beat no YouTube (clique aqui) uma série de apresentações gravadas, registradas ao ar livre em espaços emblemáticos das cidades de São Paulo e Recife.
O line up reflete o DNA do festival, unindo tradição e frescor, e adiciona uma nova informação: as performances pensadas a partir de cada locação. Um direcionamento artístico que promoverá conteúdos imperdíveis: a cantora Céu tocando direto do topo de um edifício no centro de SP; o glorioso Mateus Aleluia performando no interior da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, território relíquia das culturas negras na capital paulista; Luiza Lian a partir da escadaria do Theatro Municipal e O Terno em pleno Viaduto Santa Ifigênia.
São Paulo comporta ainda os shows de Getúlio Abelha na Praça Antônio Prado e Ilú Obá de Min no Largo do Paissandú. Recife se faz presente com os registros das apresentações de SpokFrevo Orquestra no Marco Zero e MC Troia no Cais da Alfândega.
Originalmente, a rapper Karol Conká integrava a programação do festival. Entretanto, após um episódio de xenofobia na edição vigente do programa Big Brother Brasil causada pela artista, sua participação foi cancelada no Rec-Beat. Hoje, dia 8, a organização promove em seu canal no YouTube uma roda de diálogos com o tema Xenofobia como Instrumento de Opressão, às 19h.
O Rec-Beat SP 2021 contará com a apresentação de China e Roberta Estrela D’Alva. A programação traz também uma série de drops de poesia, dança e música, com participações de Luna Vitrolira, Kimani, Alice Marcone, Laís de Assis, Rubens Oliveira, Adelaide Santos e homenagem ao poeta Miró de Muribeca.
O festival tem patrocínio da Oi e apoio cultural da Oi Futuro, e resulta da associação entre a Rec-Beat produções, Digo Amazonas (Ao Redor Produções) e João Bagdadi (Selo RISCO). A assinatura do conteúdo audiovisual fica por conta da Panamá Filmes, com direção de Felipe Franco e duo Cinza.