Cinco descobertas de Tim Bernardes no seu primeiro show solo em Nova York

23/08/2017

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

Fotos: Divulgação

23/08/2017

Durante uma pequena turnê em Nova York junto com a sua banda O Terno para três apresentações nos festivais Brasil Summerfest e Nublu, Tim Bernardes aproveitou para mostrar o seu novo trabalho solo em terras estrangeiras. Vocalista, guitarrista e um dos compositores mais relevantes de sua geração, o talentoso músico paulistano contou à Noize quais foram suas cinco descobertas pessoais nesse primeiro vôo solitário, vem ver:

1.Joe’s Pub e o barulho do metrô: O Joe’s pub é um lugar classico de NY, tocou lá uma galera do tipo Amy Winehouse, David Byrne, Adele e até Woody Allen. Uma das marcas registradas de lá é que ele treme quando o metrô passa embaixo, haha. Que é basicamente a cada cinco minutos. Bem maluco estar tocando, todo mundo quietinho e concentrado e sentir tudo tremendo no meio das músicas.

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2.Estrear em inglês: Não dá pra dizer que foi a estréia porque eu já fiz umas poucas apresentações sozinho e em relação ao meu trampo solo foi uma pré-estréia, porque era o meu repertório novo mas sem as variações de instrumentos, luz, cenografia e tudo mais que num lançamentão oficial a gente pode fazer. Mas foi um desafio tentar conquistar uma platéia que não te conhece e não fala sua lingua com canções em português, e conversando em inglês! Mas no fim acho que na sutileza das canções e na zuera do inglês macarrônico o pessoal foi sendo cativado e o show foi bem bonito!

3.Tocar totalmente sozinho: É bem diferente tocar sozinho pra mim que sou acostumado à tocar com os meninos no Terno. Por um lado você está mais exposto, mas ao mesmo tempo isso permite dinâmicas e rumos na interpretação que fluem com bastante intensidade. É interessante estar com o som todo na mão pra fazer o que quiser.

4.Tocar músicas que a platéia não conhece: Ainda que tivessem alguns fãs do Terno na platéia a maioria das pessoas não conhecia nem o repertório da banda, quanto mais o meu que ainda é inédito. Já faz um tempo que os shows d’O Terno no Brasil são para fãs carinhosos que já nos conhecem, gostam e cantam as músicas com a gente. Ali em NY, e os shows do Terno incluídos, estávamos tocando pra ganhar as pessoas que não nos conheciam, uma sensação mais semelhante aos primeiros shows da banda. É legal. Faz a gente pensar no papel da plateia num show e como ela pode definir muito a experiência no ao vivo.

5.Curiosidade e ansiosidade pós-show: Depois de ter um gostinho de apresentar essas canções novas ao vivo eu fiquei me coçando de vontade de lançar logo o disco pra poder ver a reação das pessoas, e de fazer esse show no meu país pra pessoas ouvirem o álbum. Estou bem animado!

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23/08/2017

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