Querido Meca

O Meca é um festival completo. Você não vai até Maquiné só pelos shows – às vezes as pessoas nem sabem quem vai tocar -, mas também pelo clima do lugar e pelas boas energias que toda aquela gente passa.

O festival já é reconhecido internacionalmente por trazer ao nosso país bandas que estão fazendo sucesso lá fora e nós ainda não ouvimos falar. Aliás, os artistas se divertem no evento tanto quanto a gente. Thiago Pethit, por exemplo, tava louco pra acabar seu show e curtir o resto do festival com o público. O vocalista do Savoir Adore Paul Hammer até descolou uma calça pra ele em uma das lojinhas do Meca.

A NOIZE acompanhou todo o festival, do início ao fim, e nós contamos pra você como foram os shows do palco principal. No final do post você confere a nossa cobertura fotográfica do Meca Festival 2014.

Rio Shock:

O talentosíssimo João Brasil e o Rio Shock abriram os trabalhos no palco do Meca. A chuva deu uma trégua e o público se acabou dançando ao som do funk com sintetizadores. Os passos do dançarino do grupo durante “Moleque Transante” deixaram a inglesa Charli XCX, que faria show mais tarde, de boca aberta. João Brasil dá dicas de aplicativos de sintetizadores e samples durante a entrevista que fizemos com ele no Rock in Rio, clique aqui para assistir.

Pessoas sensualizando durante o show: aproximadamente 60
Risada mais parecida com a de Mr. Catra: a do vocalista MC Sabará

Thiago Pethit

A chuva voltou a cair bem fina no show de Thiago Pethit, mas, como ele mesmo disse, “molhadinho é muito melhor”. Com o visual inspirado nos shows de Elvis Presley no Hawaii, Pethit fez um grande performance ao lado de sua banda apresentando músicas do “Estrela Decandente”. Em breve, você poderá conferir a entrevista que fizemos com ele.

Nível de simpatia de Thiago Pethit: máximo
Covers de Nina Simone: 1, “I Put a Spell on You”

Savoir Adore

Pela primeira vez no Brasil, a dupla que veio do Brooklyn estava muito animada para tocar no festival. A banda ainda pouco conhecida por aqui, despertou o interesse do público. Quando perguntamos ao final do festival que show as pessoas tinham gostado mais, diversas vezes ouvimos um “aquele da garota com o vestido brilhante”, se referindo a fofa da Deidre Muro. Nós também conversamos com o Savoir Adore e em breve você poderá conferir a entrevista.

Músicas coreografadas: 1, “Loveliest Creature”
Vezes que Paul Hammer desceu do palco: 1

Charli XCX

Uma das atrações mais esperadas da noite fez um show à altura das expectativas do público. A cantora mostrou uma presença de palco incrível ao lado de sua banda só de garotas e fez uma das melhores performances do Meca. Nós conversamos com ela sobre a nova geração de músicos britânicos e a entrevista completa você confere clicando aqui.

Vezes que Charli XCX usou a palavra “Fucking”: 4
Fãs em cima do palco: 1 (Charli XCX dedicou a música “Black Roses” ao fã após ele ser retirado do palco pelos seguranças)

Friendly Fires

O show do Friendly Fires era, com certeza, o mais aguardado da noite. A banda, que já não é mais tão desconhecida assim, botou o público do Meca pra dançar até o final da apresentação com músicas como “Blue Cassette” e “Skeleton Boy”. A nossa entrevista com o trio você confere clicando aqui.

Jogo de cintura do vocalista Ed MacFarlane: quase brasileiro
Melhor baterista do festival: Jack Savidge (não é à toa que ele não fica posicionado no palco atrás dos outros membros da banda)

Klangkarussell

A simpática dupla de austríacos encerrou os shows do palco principal do Meca com sua música eletrônica que já conquistou a Europa, principalmente com o single “Sonnentanz”. Antes das apresentações começarem no festival, Tobias Rieser e Adrian Held estavam fazendo embaixadinhas com a bola que trouxeram. Mesmo tímidos, eles conversaram com a gente e a entrevista completa você confere em breve.

Curiosidade: Tobias e Adrian ficaram admirados com a paisagem e tirando fotos das árvores do Meca

Colaborou: Marília Feix
Fotos: Ariel Fagundes