O consumo de música bateu recordes no Reino Unido em 2024. Somente no ano passado, movimentou 2,4 bilhões de libras, um crescimento de 7,4% em relação a anos anteriores — isso supera o antigo recorde, de 2001, no auge das vendas de CDs. E o vinil tem parcela significativa neste crescimento, como apontam os dados da Entertainment Retailers Association (ERA).
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Somente a mídia física, como discos de vinil, fitas cassete e CDs, cresceu 6,2%. O total de vendas em vinil chegou a 196 milhões de libras, um aumento de 10%. Cantoras como Chappell Roan, Taylor Swift, Charli XCX, Olivia Rodrigo, Billie Eilish, Sabrina Carpenter e a banda The Last Dinner Party, que figuram no topo das paradas mundiais, também investiram no bolachão como opção para os fãs — o que, seguramente, influenciou em todo esse crescimento.
Porém, especialistas concordam que esse crescimento precisa estar atrelado a políticas que valorizem o artista e delimitem o uso de inteligência artificial na música. “O Reino Unido continua sendo uma potência musical global, mas esse status não pode ser tomado como garantido: precisamos de um ambiente político favorável que valorize a arte humana e possibilite investimentos contínuos na próxima geração de talentos britânicos”, afirmou Jo Twist, CEO da British Phonographic Industry (BPI).