Mesmo com dez anos de vida, o Phoenix consegue soar atualíssimo em seu último disco, encarnando o espírito de um novo hype francês. O synthpop que aparece aqui está longe de ser inédito, mas o quarteto surpreende ao nos fazer ouvir guitarras e synths como se fosse a primeira vez. O álbum começa infalível, com o refrão-chiclete de “Lisztomania” e a melodia grudenta de “1901”, destaques do núcleo de festa que dispensa remixes. O desapontamento vem logo, com “Fences” e “Love Like a Sunset”, faixas moles que esfriam a atmosfera proposta pelas duas primeiras faixas do disco. No entanto, como uma fênix triunfante, a banda se redime imediatamente em “Lasso” e, a partir daí, é só soltar a franga.
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Por: Revista NOIZE
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