No dia de 3 julho de 1969 era encontrado morto, afogado na piscina da sua casa, um dos mentores do rock n’ roll como conhecemos hoje em dia.
Brian Jones não ficou conhecido por ser apenas o líder dos Rolling Stones no seu começo de carreira. A mente criativa e a sua vontade de inovar do músico foram importantes para que a banda de Mick Jagger e Keith Richards encontrasse o seu próprio caminho, no final dos anos 60.
O guitarrista é considerado até hoje o melhor e mais versátil músico que já passou pelos Rolling Stones. Isso porque a sua formação veio desde cedo. Brian com dez anos já tinha aulas e piano. Com doze, participou de um concerto para clarinete. Aos quinze conheceu o jazz e começou a ganhar dinheiro tocando sax pelos bares e pubs da Inglaterra.
E se Brian Jones é lembrado pelas suas roupas extravagantes e por abusar de álcool e das drogas, a sua contribuição ao rock n’ roll é estimada pelos fãs até hoje. O guitarrista foi um dos primeiros a intruduzir a cítara – e outros instrumentos dissoantes – ao estilo que começava a dominar o mundo com os Beatles e o The Who.
Brian Jones tocava vários instrumentos e foi o responável por contribuições inovadoras e marcantes. A prova de que a sua cabeça sempre esteve além da proposta trivial dos Stones pode ser facilmente vista na lista abaixo. São dez músicas que se tornaram clássicos do rock e que mostram um vesátil Brian Jones tocando dez instrumentos diferentes.
“Under My Thumb” – xilofone elétrico
“Paint It Black” – sitar
“Out of Time” – marimbas
“Ruby Tuesday” – flauta
“You Got the Silver” – harpa
“Midnight Rambler” – percussão
“Dandelion” – oboé
“Lady Jane” – dulcimer
“Stray Cat Blues” – mellotron
“Goin’ Home” – cravo e gaita