Lista | 10 poderes titânicos dos Mamonas Assassinas

23/06/2015

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Por: Paula Moizes

Fotos: Divulgação

23/06/2015

Se existe uma banda no Brasil que podemos chamar de única é o Mamonas Assassinas. Há 20 anos, neste exato 23 de junho, eles lançavam seu primeiro disco homônimo, conquistando milhões de brasileiros de todas as idades e crenças. Não há somente um hit no álbum, todas faixas são geniais. Ironicamente, esse foi o único álbum que deixaram em vida, antes da queda do avião que transportava a banda inteira cair e destruir uma carreira que recém estava começando.

Dificilmente iremos encontrar uma banda que falando de suruba e maconha tenha alcançado tantas classes sociais e idades como eles fizeram. Não foram com letras bonitas que os Mamonas ganharam reconhecimento. Pelo contrário, o negócio da banda era zoar, e muito. Por isso, fizemos uma lista com os 10 poderes titânicos e motivos pra você idolatrar um grupo que não deixou sucessores:

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1 – Parodiar qualquer coisa
Que fosse pagode, sertanejo, brega, heavy metal,… Os Mamonas Assassinas tinham o dom de misturar uma boa base roqueira com o sotaque nordestino que Dinho fazia e vender milhões de cópias dessa música. Com exceção de “Lá Vem o Alemão”, faixa que eles tiveram que pedir ajuda para as bandas Negritude Jr. e Art Popular porque não sabiam tocar samba.

2 – Fantasiar-se
Os Mamonas também eram muito criativos na hora de se vestir. Os uniformes mais clássicos eram de Chapolin Colorado e presidiário, mas chegou um momento em que eles começaram a misturar todas as fantasias e ainda acrescentaram uns chapéis extravagantes. Dinho gostava de se apresentar vestido de coelho e Robin, também.

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3 – Cantar o inglês e o português errados
Mesmo sabendo muito bem inglês, o idioma era sempre cantado errado pelos Mamonas. Eles ainda misturavam o inglês com português, resultando em um “Money que é good nóis não have” inconfundível e sensacional da faixa que abre o CD, “1406”. Nem a língua materna dos Mamonas escapava dos erros propositais.

4 – Criar um hit com menos de um 1min de duração
Não há uma criança dos anos 90 que não saiba cantar “Sabão Crá Crá”. São 40 segundos de pura zoação e genialidade.

5 – Roubar gritos da mulheres mesmo durante as performances de “Robocop Gay”
Dinho era pura zoação. E as mulheres o amavam. Mesmo quando ele interpretava um super gay em “Robocop Gay”, elas não paravam de gritar. Nessa música, o vocalista demonstra como era bom em imitações. Além disso, desde os Mamonas não houve uma música que fez tamanho sucesso e que fale tão abertamente sobre homossexualismo, mesmo que de uma forma cômica.

6 – Arrotar e peidar nas músicas
Eram comuns nos shows dos Mamonas Assassinas alguns arrotos e peidos propositais de Dinho. Mas o público não se importava, era tudo parte do show.

7 – Cantar sobre suruba
“Vira-Vira”, segunda faixa do disco, fala sem escrúpulos sobre sexo grupal. Mas isso não fez com que avós e netos cantassem a plenos pulmões a música que virou mais um hit da banda. Sem falar que não dá pra pensar nela sem lembrar das performances ao vivo dos Mamonas com a clássica coreografia que você assiste abaixo, em umas das apresentações da banda no programa Domingão do Faustão.

8 – Compor uma das melhores músicas sobre animais
Escrever sobre as bolas do camelo e o pinto do elefante não é pra qualquer um.

9 – Atingir pessoas de todas as idades
Uma das razões pelas quais os Mamonas Assassinas foram únicos é o alcance que sua música teve: sucesso entre as crianças, jovens, adultos e até com os mais velhos. Foi uma zoação sem limites.

10 – Ser os Mamonas
Engraçados e simplesmente geniais. Tudo na trajetória da banda é meio maluco. Desde o nome do grupo (quem em sã consciência colocaria o nome de uma banda de Mamonas Assassinas?) até sua atitude e comportamento. Eles falavam de sexo, de maconha, de homossexualidade sem nenhum critério e faziam isso muito bem. As músicas eram tão nonsense que, no final, faziam todo sentido.

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23/06/2015

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Paula Moizes