Lançado no final do ano passado, “Eles São Assim. E Assim por Diante” é o nome do quinto disco dos gaúchos do Bidê ou Balde. O trabalho, que foi lançado de forma totalmente independente, vem rendendo coisas boas para a banda. Uma delas é o clipe de “+Q1 Amigo”, que está sendo lançado hoje com exclusividade aqui na NOIZE.
Dirigido por Gustavo Tissot e Marcelo Nunes, o vídeo contou com a participação das modelos Fernanda Evangelista, Mariana Kruger, Ana Prado, Marina Muller e Carol Sanchi. “O conceito do clipe é mostrar a lembrança dos relacionamentos de um homem, usando sempre as mesmas situações para dar a ideia de que muda a pessoa, mas o amor é sempre igual”, esclarece Tissot.
Para assistir ao clipe em primeiríssima mão é só dar play aqui embaixo:
E foi para falar sobre o vídeo de “+Q1 Amigo” e sobre o atual momento do Bidê ou Balde que ligamos para Carlinhos Carneiro, vocalista da banda. Ele falou sobre os bastidores da gravação de “+Q1 Amigos” e também nos adiantou que o grupo tem planos de lançar um DVD ao vivo em breve.
Como foi a gravação do clipe novo?
Esse clipe foi feito pelo Marcelo Nunes, que já é nosso parceiro de longa data. Ele já trabalhou com a gente em dois ou três clips antes. E nesse agora foi tudo bem simples. No fim do ano passado, antes de lançar a música, a gente já tinha pensado numa ideia para o clipe. Era para ser uma coisa bem mais artística e maluca, uma coisa difícil de se realizar. Então, para fazer, a gente precisou levar para um lado mais natural, menos artificial e menos bizarro. A verdade é que foi o clipe mais divertido e fácil que a gente fez até hoje. A equipe foi muito boa, todo mundo era amigo, todo mundo trabalhou junto. Foi tudo feito numa tarde, andando pela cidade de lá para cá. Muito simples e tranquilo de se fazer.
E entrando um pouco na temática do clipe: o amor é sempre igual?
Não! Na verdade, eu não sei. Se há uma história necessariamente no clipe, ela ficou subjetiva, ainda mais pelo jeito que o Tissot, o diretor, finalizou o vídeo. Só que eu não sei até que ponto aquilo ali é a imaginação de um cara que está fracassado, que gostaria de estar à disposição de todas as pessoas. Ou se é um cara que vive a mesma história, com diferentes pessoas, e por isso não consegue concretizar nenhuma delas. Mas a resposta para a pergunta é não. Com certeza o amor não é sempre igual. O amor tem várias formas e essa do clipe é uma delas. E o problema de idealizar o amor, sempre da mesma forma, é o que acaba sendo o fracasso, pelo menos para o personagem do clipe.
Como está a repercussão do novo disco?
A gente está trabalhando bastante nele. Esse foi o disco que a gente mais se envolveu, em todos as etapas, desde a produção dos shows até o merchandise que a gente vende. Somos completamente independentes e estamos envolvidos com tudo. Então, acabamos nos apegando bastante. Não só a ele, mas a tudo o que está gerando de retorno. O álbum foi lançado numa época meio ruim, em dezembro, mas conseguiu render de uma forma legal, porque a gente já vinha lançando algumas músicas novas antes dele. Enfim, um trabalho recompensador, apesar de todas as limitações que tem um disco independente.
E agora, o que a banda pretende fazer daqui para frente?
A gente pretende lançar o disco em São Paulo e fazer mais shows em outros lugares do Brasil. Está pintando shows em Belém, em Palmas, no Rio de Janeiro e em outros lugares. A gente vai continuar divulgando esse disco. E temos mais um clipe, praticamente pronto, que é o “Lucinha”. A gente já tinha feito ele antes, só que ele demorou para ser concluído. E o cara que trabalha com a nossa internet está fazendo um outro, meio que de brincadeira, para a música “Me Deixa Desafinar”. Além disso, já estamos começando a pensar em alguma cosisa do tipo um DVD ao vivo, com um apanhado geral da nossa carreira.
(Foto: Marcelo Nunes/clipe e Gabriel Not/divulgação)