Provavelmente, o Palma Violets não está entre as bandas mais aguardadas do Planeta Terra Festival, que rola no próximo dia 9 de novembro. Beck, Lana del Rey e Blur são, sem sombra de dúvida, as atrações mais esperadas da maratona de shows que será realizada nos dois palcos montados no Campo de Marte, em São Paulo. Mas alguma coisa pode mudar.
Formado em Londres há apenas dois anos, o Palma Violets conseguiu a façanha de se tornar um dos nomes mais importantes do indie britânico com apenas um disco, lançado no começo desse ano. “180” saiu do circuito underground para projetar o hit “Best of Friends” – e consequentemente o nome do grupo – no mundo inteiro. E foi para falar sobre a primeira viagem da banda para a América do Sul que Alexander “Chilli” Jesson, vocalista e baixista da banda:
Vocês foram escalados para tocar no Planeta Terra Festival, no próximo final de semana. O que vocês esperam desse show no Brasil?
Nós queremos fazer um grande show, apenas isso. Você sabe, essa será a nossa primeira viagem para o Brasil, para a América do Sul. Há grandes bandas da Inglaterra, amigas da gente, que já tocaram por aí. Todas elas falaram muito bem do seu país e do púbico, que sempre se diverte muitos nos shows. É exatamente isso o que queremos experimentar no Brasil, no Planeta Terra Festival.
O primeiro álbum do Palma Violets foi lançado em fevereiro. Com está sendo a receptividade do álbum?
Tem sido muito boa. Nós nunca imaginamos que teríamos uma resposta tão poderosa. Isso nos dá uma motivação extra para continuarmos trabalhando em coisas novas.
O que você pode nos falar sobre Studio 180? O lugar da capa do disco realmente existe?
Sim! O Studio 180 é um local que transpira criatividade. Ele é um espaço único, bastante antigo, localizado na parte sul de Londres. O legal é que ele não segue nenhuma regra e conta com exposições de arte, de música e de cinema. Muitas pessoas frequentam o Studio 180. O que mais gostamos de lá essa diversidade. É um lugar incrível.
A revista norte-americana comparou o show do Palma Violets com o show do The Clash. O que você acha que o Palma Violets e o The Clash têm em comum?
Eu acho que a atitude em cima do palco. O The Clash sempre fez shows incríveis, repletos de energia. E er comparado com o The Clash é uma honra enorme para nós, ainda mais porque temos a mesma preocupação. Queremos que os nossos shows sejam sempre inesquecíveis.
Vocês seguem alguma rotina antes dos shows?
Eu acho que nós não temos uma rotina pré-estabelecida. A gente só se prepara para subir no palco, para fazer um grande show.
O Palma Violets foi considerado a melhor “banda nova” em 2012. Um ano depois, vocês ainda sofrem algum tipo de pressão?
A maior pressão que sofremos é da gente mesmo. Nós queremos sempre nos superar, queremos que o nosso próximo disco tenha resultados tão bons, ou até melhores, que o “180”. Cobramos muito de nós mesmos o que faremos daqui para frente, qual caminho iremos seguir. O importante é isso, tentar fazer algo sempre melhor. É isso que é o Palma Violets.
O que vocês planejam fazer no futuro? Há alguma chance do Palma Violets lançar um novo álbum em breve?
Sim, nós já estamos pensando no nosso próximo. Mas, como estamos em turnê com o “180”, ainda não começamos a trabalhar em cima de novas músicas, com mais calma. Queremos fazê-lo, mas não estamos ansiosos para ter um outro disco pronto. Nem sei dizer quando teremos um segundo álbum finalizado.