The Crookes de olho no Brasil

06/06/2013

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Marília Feix

Por: Marília Feix

Fotos: Timm Cleasby

06/06/2013

Na terça-feira, dia 21 de maio, o selo inglês Fierce Panda comemorou 20 anos de história com shows de três de suas bandas favoritas: Hey Sholay, The Heartbreaks e The Crookes, no teatro Scala, em Londres.

The Crookes, que encerraram a noite, são de Sheffield, na Inglaterra. Segundo Noel Gallagher, “eles têm ótimas letras, assim como todas as bandas de Sheffield”. George Waite, Daniel Hopewell, Russell Bates e Tom Dakin estudavam literatura quando decidiram se juntar para formar o grupo, em 2008. De lá pra cá, lançaram dois álbuns: Chasing after Ghosts e Hold Fast.

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O Scala foi um dos cinemas mais importantes de Londres, inaugurado na década de 20. Qual é a sensação de tocar neste lugar histórico?
Inacreditável. A gente tocou aqui abrindo a apresentação da banda Goldheart Assembly, dois anos atrás e hoje estamos encerrando a noite. É bem significativo pra nós, temos muitas expectativas.

Eu entrevistei vocês há exatamente um ano e venho acompanhando a carreira da banda de lá pra cá. Pude perceber que vocês estão evoluindo bastante, com cada vez mais exposição na mídia e turnês internacionais. Vocês estão felizes com o resultado até então?
Acho que depois que a gente lançou o segundo álbum – “Hold Fast” – demos um passo à frente. A gente trabalha muito! Por isso estamos tocando em casas maiores e temos ampliado as nossas turnês. Estamos muito felizes, sim. Está acontecendo exatamente o que a gente imaginava.

Como foi tocar no South by Southwest?
Quente, nunca passamos tanto calor na vida. Foi uma loucura. Pois estava nevando em Sheffield na manhã que a gente saiu de lá. Então a gente chegou em Austin, com uma temperatura de 30 graus! Nós somos ingleses e isso definitivamente é fora da nossa realidade. Fizemos três shows em lugares diferentes em uma tarde. Ficamos exaustos, mas foi incrível.

Steve Lamaqc, um dos principais apresentadores da rádio BBC, disse que vocês são “os reis do romance”. Como isso é possível viajando tanto, levando esta vida agitada, tocando cada dia em um lugar diferente?
Acho que é o romance no sentido de levar uma vida romântica, cheia de descobertas diárias. Viajando pelo mundo, conhecendo pessoas novas, somos “artistas sedentos.” Mas ao mesmo tempo, a gente gosta de garotas, obviamente (risos).

Vocês têm lançado singles nos últimos meses, mas já estão pensando no terceiro álbum? Alguma previsão de lançamento? Alguma novidade?
A gente não pensa em outra coisa. Temos um quarto cheio de papéis colados na parede com pedaços de novas músicas. É só o que a gente faz e vive todos os dias. Provavelmente vai ficar pronto ano que vem. E o próximo disco vai ser maior, mais ambicioso, denso e diferente, claro.

Vocês tem a possibilidade de vir ao Brasil no segundo semestre de 2013. O que vocês esperam do país?
O paraíso! A gente nunca imaginou estar no Brasil, parece um sonho. O show ainda não está confirmado, mas se acontecer, provavelmente vai ser em agosto, em São Paulo. A gente espera que os brasileiros dancem muito no show. Porque na Inglaterra as pessoas não se soltam tanto e, por mais que estejam adorando, não dançam. Ficam olhando parados para nós. A gente tem a impressão de que os brasileiros não têm esta timidez, que eles se soltam mais e se deixam levar pelo que sentem.

Como vocês descreveriam o show do The Crookes para o brasileiros?
O show é energético, tudo pode acontecer! A gente gosta de surpresas. É um caos generalizado! Ah… E as músicas são ótimas, claro (risos)!

Vai treinando com The Crookes por aqui:

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06/06/2013

Marília Feix

Marília Feix