Rafael Ramos e os vinis da Polysom

17/05/2010

The specified slider id does not exist.

Powered by WP Bannerize

Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

Fotos:

17/05/2010

Foram as viagens e a função intensa em torno da Polysom que levaram Rafael Ramos a demorar um pouco para responder as perguntas que mandamos para ele na época da NOIZE #31. Depois, foram as atividades na NOIZE que geraram mais uma demora. Um pouco como a volta à ativa da única fábrica brasileira de vinis, nossa entrevistinha com o Rafa finalmente chegou—antes tarde do que nunca. E, para acompanhar, vieram junto belas fotos do processo que grava as músicas que você ouve em mp3 sem graça num produto de colecionador da mais alta qualidade.

*

Será possível manter os preços de R$ 79? Foi difícil chegar nesse valor?
A ideia será sempre baixar esse preço, mas para isso dependemos de vários fatores, entre eles o aumento de produção e a diminuição dos impostos. De qualquer forma, acreditamos que algumas gravadoras não conseguirão vender por esse preço, principalmente quando sofisticarem os projetos gráficos.

Existe algum tipo de incentivo/benefício que se pode buscar para baixar o preço? vocês teriam alguma sugestão, sabem como funciona em outros países?
Não existe nenhum benefício hoje no Brasil. Pelo contrário, todos os impostos existentes recaem sobre o vinil. Em outros países, até onde sabemos, não há essa rede de impostos que existe no Brasil. E em alguns países da Europa, existe um incentivo por considerarem o vinil um bem cultural.

Já existe um calendário para demais lançamentos? Quais são?
Até setembro, pretendemos lançar uma série de verdadeiros clássicos em vinil, mas ainda estamos conversando com as gravadoras para que elas os licenciem. Não podemos ainda dizer nomes, mas podemos garantir que serão títulos excelentes.

Como estão sendo trabalhados os encartes dos vinis? Foram redesenhados os desses 4 lançados agora?
Os quatro LPs que lançamos têm seus encartes baseados nas artes originais. Eles não estavam prontos até decidirmos pelos lançamentos em vinil. Estamos gostando muito do formato que utilizamos até aqui, com capas em 300 gramas e envelopes internos em couchê mate de 250 gramas. Mas, sempre haverá alguma variação, como foi o caso do disco do Cachorro Grande, em que fizemos um encarte de várias páginas.

Fotos: Daryan Dornelles.

Tags:, , ,

17/05/2010

Revista NOIZE

Revista NOIZE