Entrevista | Rosie & Me

14/01/2011

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Por: Revista NOIZE

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14/01/2011

Rosie & Me é uma banda curitibana bacana formada em 2006. Populares na internet e amados dentro e fora do Brasil – onde a crítica curtiu o som acústico de acordes simples – , Rosie & Me é uma das atrações mais fofas do M/E/C/A/Festival. Entrando no clima, a NOIZE entrevistou Rosanne, voz e violão da banda, que revelou surpresa e ansiedade para o show no litoral gaúcho.

A banda curitibana Rosie & Me faz a sua estréia no litoral do Rio Grande do Sul no M/E/C/A/Festival

Como rolou de ir tocar no M/E/C/A/? Vocês vão descer especialmente pra isso?

*

O convite rolou diretamente do pessoal do Festival, após uma apresentação da banda em Porto Alegre. Foi uma surpresa incrível pra gente, considerando a diversidade de estilos presentes no line-up. Vai ser nosso primeiro show do ano, então, sim, vamos descer especialmente para isso. É um show muito importante pra gente e tem sido o foco da banda nos últimos meses.

A simplicidade do som do Rosie & Me tem muito a ver com a tranquilidade e o clima solar da praia. Tem uma relação? Por Curitiba não ser uma cidade litorânea, as influências que vêm da cidade acabam sendo maiores do que a coisa tropical?

Em “Bonfires”, a idéia é transmitir a sensação daquelas “festas de fogueira” que acontecem à noite nas praias, então, nesse aspecto, tem certa relação com o litoral. Muito da nossa música é baseado em contar uma história, então a cidade acaba se tornando cenário padrão da maioria delas, por ser onde passamos nosso tempo.

Percebo uma sutil mudança para um instrumental de sonoridade mais crua, mais próxima do bluegrass, no EP, se comparado às demos. Existe alguma intenção em caminhar em direção a uma sonoridade mais específica? As músicas são composições espontâneas ou existe um conceito que guia o momento da composição?

O Rosie & Me mudou bastante desde a gravação do EP. Adicionamos guitarra, banjo e outros instrumentos, sempre com o intuito de crescer como banda. Estamos trabalhando num álbum completo para 2011, e nele a sonoridade tem um toque de country clássico bem distinto. É nesse estilo que pretendemos construir nossa música. Não existe um processo definido para as composições. Na maioria das vezes, eu escrevo a letra com o violão no colo e depois os rapazes complementam com arranjos e idéias durante os ensaios.

E quais as expectativas para tocar ao lado das outras bandas do festival? Curtem alguma em especial?

É uma honra tocar ao lado de bandas como as do Festival. Nunca tivemos oportunidade de participar de um evento tão grande como esse. Estamos bastante ansiosos para subir ao palco e fazer nosso melhor, porque acreditamos ser uma experiência única. Em especial, dá pra citar Vampire Weekend, pelo formato variado de shows que eles apresentam. Também estamos felizes em dividir o palco com a recém formada Wannabe Jalva, que já faz parte das nossas playlists.

(Mais informações sobre o M/E/C/A/Festival você encontra aqui)

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14/01/2011

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