O NME Awards já passou por diferente formatos, mas o que nunca mudou foi o seu objetivo: premiar os melhores da música no Reino Unido. O evento, que iniciou em 1953 e viveu o seu auge nos anos 90 com o britpop, entregou 22 troféus na noite de ontem, em Londres.
Florence Walsh, cantora que lidera o Florence + The Machine, foi a grande vencedora da noite, com dois prêmios: melhor artista solo e melhor música dance, por conta da parceria com o DJ escocês Calvin Harris em “Sweet Nothing”. Já o The Maccabees, que se saiu vitoriso na categoria melhor álbum, não pode comparecer. Mas a banda fez questão de enviar uma mensagem de texto agradecendo ao público que votou.
Alex James e Graham Coxon, do Blur, foram também homenagenados pelo NME Awards 2013, por conta do lançamento do luxoso box “21”, que conta com 18 CDs, 3 DVDs e um disco de vinil. O pacote reconta toda a história da banda, com muitas sobras de estúdio e raridades, além dos discos originais. No palco, Coxon agradeceu e revelou que muito do material que compõe o box estava perdido na sua casa, pelo menos pelos últimos 20 anos. “Estou realmente feliz em poder oferecer todo esse material do Blur para os fãs. Eu mal posso acreditar que isso foi possível”, disse o cara.
E como já é de praxe no NME Awards, o prêmio Godlike Genius encerrou a premiação, homenageando Johnny Marr, do The Smiths, pela sua obra e contribuição para o mundo da música. A condecoração foi dada por Noel Gallagher, que gravou um depoimento: “Johnny Marr não pode ser imitado como guitarrista, porque o seu estilo de tocar é totalmente único. Ele está em um seleto grupo, ao lado de Bob Dylan, Keith Richards e Jimmy Page, separado de todo o resto. Quando ele toca, é como se ele estivesse andando de bicicleta”, comentou o bem-humorado ex-guitarrista do Oasis.
O que se viu depois foi um encontro histórico. Johnny Marr, Ronnie Wood e o The Vaccines subiram ao palco para executar seis clássicos do rock britânico de todos os tempos. “I Fought the Law”, do The Clash, “How Soon is Now?” e “There Is A Light That Never Goes Out”, do The Smiths, foram os destaques do pocket-show. A lista completa dos vencedores, você confere abaixo.
Melhor banda inglesa
Vencedora: Biffy Clyro
Melhor banda internacional
Vencedora: The Killers
Melhor artista solo
Vencedor: Florence + The Machine
Melhor banda revelação
Vencedora: Palma Violets
Melhor banda ao vivo
Vencedora: Rolling Stones
Melhor álbum
Vencedor: The Maccabees – ‘Given To The Wild’
Melhor música
Vencedora: Foals – ‘Inhaler’
Melhor música dance
Vencedora: Calvin Harris feat. Florence – ‘Sweet Nothing’
Melhor videoclipe
Vencedor: Arctic Monkeys – ‘R U Mine?’
Melhor programa de TV
Vencedor: Fresh Meat
Melhor festival
Vencedor: Reading & Leeds
Melhor filme sobre música
Vencedor: Crossfire Hurricane (documentário sobre os cinquenta anos dos Rollings Stones, ainda inédito no Brasil)
Melhor relançamento
Vencedor: Blur – ’21’
Melhor Twitter
Vencedora: Alana Haim, da banda Haim (@babyhaim)
Melhor livro
Vencedor: Mike Skinner, The Story Of The Streets
Momento musical do ano
Vencedor: Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres
Heroi do ano
Vencedor: Barack Obama
Vilão do ano
Vencedor: Harry Styles
Melhor festival independente
Vencedor: Festival No 6
Pior banda
Vencedor: One Direction
Melhor fã-clube
Vencedor: Muse
Melhor filme
Winner: O Hobbit: Uma jornada inesperada
Homem mais sexy
Vencedor: Matt Bellamy, do Muse
Mulher mais sexy
Vencedora: Amy Lee, do Evanescence