No Mundo das Dálias | Tathiana Nunes

06/09/2012

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

Fotos:

06/09/2012

_por Tathianna Nunes

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Pense numa cidade linda de bonita que é Taquaratinga do Norte! Fica a três horas do Recife, na região serrana e enfeitada por Dálias, flores especiais que abençoam aquela terra danada. Que diabos fui fazer pro lado de lá? Conhecer uma das etapas do Festival Pernambuco Nação Cultural realizado por guerrilheiros da cultura através da Fundarpe e Secretaria de Cultura.

A programação contava com Zé Cafofinho, Marcelo Jeneci, Fafá de Belém, uma homenagem a Gonzaga e várias atrações fruto da terra. Coisa fina. E no primeiro dia, ele que veio logo com “Eu Vou Tirar Você Deste Lugar”, “A Noite Mais Linda Do Mundo”, “Essa Noite Você Vai Ter Que Ser Minha”, “Foi Tudo Culpa do Amor” e, a clássica, “Cadê Você”.
Aproveitei meu privilégio de convidada especial para entrevistar o mestre dos corações partidos, o grande, o único – Odair José. Ah, antes de colocar o link da entrevista, ele disse que continuo linda! Beijos. E ainda lembrou que eu estava no Rec-Beat. Ounnnn.

A volta para o hotel foi o pipoco de Jah! Então, lá não tem taxi e meu hotel ficava perto da BR e não dava para voltar andando. Ah, mas aí aparece o Moto Táxi! Voltar de moto táxi depois de uma noite supimpa custa apenas 2 reais. A emoção é eterna!

Noutro dia, depois de um café daqueles que só o interior de Pernambuco tem, perdi o show de Zé Cafofinho. Não porque passei mal, mas porque fomos apagar incêndio em Toritama, a cidade do jeans. O veneno da campanha eleitoral que comprava uma briga no meio de uma das ações do projeto, Cinema Na Estrada, que aconteceu numa pracinha com pessoas fofas de todas as idades felizes assistindo curtas em meio a árvores, banquinhos e coisas fofas do interior.

Pena que para isso acontecer, tivemos que apelar para o céu e rezar para acabar a gasolina que alimentava as motos buzinando, tocando jingles irritantes e aperriando o juízo. Bem, enquanto Vinicius Carvalho e Beto Silva, diretores executivos da Secretaria de Cultura, tentavam iluminar a cabeça estragada desses rapazes, conheci o Cabo Láu. Dono desta moto fantástica que faço pose abaixo e danado da vida com a vida interrompida por essas campanhas.

Cheguei na hora de Jeneci. E cadê a faca para cortar os pulsos? Ninguém merece ver um show inteiro de Jeneci sem um abraço apertado para chorar junto. Laura cada vez mais especial, Jeneci cada vez mais magro e maravilhoso. Todas as musicas fofinhas foram cantadas em coro! Nossa. Eu sou muito matuta. Jurava que Jeneci era de capital, mas suas músicas causavam gritinhos frenéticos e eram cantadas do início ao fim. Alegria em balde de tristeza como o show dele deve ser. Até roubei um beijinho e uma tacinha de vinho do rapaz no camarim.

Depois veio o furacão Fafá de Belém e dormir! Último dia teve uma linda homenagem a Gonzaga. O Rei do Baião homenageado não tem erro, certo? Dois passos pra lá, dois pra cá, cantas as estrelas do céu e a próxima parada é Gravatá. Depois Montreal, no Canadá. Ai, gente, assim vocês me matam. 🙂

p.s: mil desculpas pela ausência da minha coluna. E muito obrigada pelos pedidos para voltar.

@tathiannanunes É produtora, jornalista, libriana e apaixonada pelo Santa Cruz. Capixaba, mora em Recife há 12 anos, onde começou o Coquetel Molotov.

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06/09/2012

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