Jim Gordon foi um dos maiores bateristas de todos os tempos. Tocou ao lado de Eric Clapton, Joe Cocker e George Harrison. E, se todo gênio tem um pouco de loucura, o problema de Gordon era que, assim como o talento, a loucura também era em excesso.
A história
James “Jim” Gordon nasceu em 1945, em Los Angeles, na Califórnia. O pouco que se sabe de sua infância é que desde muito novo ele era apaixonado por percussão. Aos oito anos de idade fez sua própria bateria com latas de lixo. Menos de uma década mais tarde, o cara já havia conquistado o seu lugar na música, bem como sinais de uma forte doença mental.
Em 1981, Gordon foi obrigado a interrmper a carreira em função de sua esquizofrenia.
A carreira
Gordon começou como baterista de estúdio, tocando para diversas bandas. Sua agenda estava entre as mais lotadas em Los Angeles. Até que se juntou à banda Delaney & Bonnie, que era próxima a ninguém menos que George Harrison e Eric Clapton.
A parceria com Clapton foi firmada. Juntos, na banda Derek and The Dominos, gravaram o clássico Layla and Other Assorted Love Songs, de onde vem a vencedora do Grammy de melhor canção de 1993: “Layla”, música que tem Gordon como coautor.
Na década de 70, Gordon era reconhecido como um dos três mais famosos bateristas do mundo. Não por acaso: o cara leva nas costas participação em mais de 80 álbuns, entre eles os consagrados Pet Sounds, do Beach Boys, Apostrophe (‘), de Frank Zappa.
Conquistas
Por volta de 1969 seu comportamento começou a preocupar. Apresentava sinais de esquizofrenia, se tornou auto-destrutivo, agressivo e constantemente ouvia vozes em sua cabeça.
Foi nessa época que Gordon namorava a backing vocal Rita Coolidge – o relacionamento acabou durante uma turnê, quando ele soqueou ela, fato que Rita nunca mais perdoou.
A explicação
Em 1983, as vozes na cabeça de Gordon disseram para ele matar sua mãe. E ele o fez, com martelo e faca. Como na Califórnia é muito complicado provar insanidade, o baterista foi condenado à prisão no ano seguinte.
Pouco tem sido divulgado sobre o caso nos últimos anos. Até onde se sabe, ele continua enclausurado no Atascadero State Hospital. E sem poder aproveitar a gorda conta bancária conquistada com o recebimento de direitos autorais.
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