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core/freeform

O <strong>The Great 78 Project</strong> é daquelas iniciativas que deixa qualquer pesquisador de música completamente louco.

O site se dedica a compilar e preservar o áudio de discos de 78rpm, a mídia que existia antes do LP de vinil ser inventado. "Entre 1898 e os anos 1950, estima-se que 3 milhões de lados (com gravações de cerca de 3 minutos) tenham sido feitos em discos de 78rpm", afirma o <a href="http://great78.archive.org" target="_blank" rel="noopener">site</a>. Apesar da farta quantidade, hoje é difícil encontrar digitalizados os áudios originais de boa parte dessa produção.

<em><a href="https://noizerecordclub.com.br" target="_blank" rel="noopener">Entre para o NOIZE Record Club, o 1º clube de vinil da América Latina! Assine e garanta o kit de "Remonta", de Liniker e Os Caramelows, antes que as unidades acabem.</a></em>

O acervo do The Great 78 Project conta com mais 30 mil discos de muitos gêneros musicais e todos os seus arquivos podem ser ouvidos em streaming e estão disponíveis para download gratuito (acesse <a href="https://archive.org/details/78rpm?and[]=subject%3A%2278rpm%22" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>). Se você procura qualquer tipo de música feita até os anos 1950 tem boas chances de achar aqui algo interessante.

<em>Comece por essa gravação de 1956 de "Sinner Man", de Les Baxter, e "Minnie The Moocher", de Cab Calloway, de 1931:</em>

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Ao pesquisar no site o termo <a href="https://archive.org/details/78rpm?and[]=subject%3A%2278rpm%22&amp;and[]=brazil" target="_blank" rel="noopener">"Brazil"</a>, vê-se ali uma série de preciosidades da nossa música. <strong>J. B. de Carvalho</strong>, pioneiro na apresentação no rádio de pontos cantados das religiões afro, está no acervo com os sambas <a href="https://archive.org/details/JBDeCarvalho-FosteEmboraAndJuro" target="_blank" rel="noopener">"Foste Embora" e "Juro"</a>. Há também um disco do <strong>João da Bahiana</strong> datado de 1942 com as faixas <a href="https://archive.org/details/JoaoDaBahiana-MacumbaAndCorima" target="_blank" rel="noopener">"Caboclo do Mato" e "Que Quere Que Que"</a> que contam com a flauta de <strong>Pixinguinha</strong>. Da mesma época, há um registro de <strong>Zé Espinguela e Grupo do Pai Alufa</strong>, que gravaram músicas dos cultos afro-brasileiros como <a href="https://archive.org/details/ZEspinguelaEGrupoDoPaiAluf-TwoBrazilianMacumbas" target="_blank" rel="noopener">"Macumba de Oxossi" e "Macumba de Iansa"</a>. Apesar do site não citar, esses registros fazem parte do histórico <em><strong>Native Brazilian Music</strong></em>, projeto norte-americano gravado no Rio de Janeiro com músicos como Cartola, Donga e Pixinguinha.

<em>Abaixo, Vanja Orico canta músicas ligadas à cultura negra da Bahia - "A Lenda Do Abaete", "Peixe Vivo", "Berimbau" (não confunda com a música de Baden e Vinicius) e "Minino quem é teu mestre" - e José Gonçalves e Janir Martins cantam a animada "Seu Mane Luiz":</em>

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Outro gênero que teve sua história registrada nos discos de 78rpm foi o blues. Há quase 2600 discos do gênero no acervo do site, como <a href="https://archive.org/details/BlackMama" target="_blank" rel="noopener">"Black Mama"</a>, de <strong>Son House</strong>, cuja sessão de gravação fez <strong>Charley Patton, Willie Brown</strong> e <strong>Louise Johnson</strong> dirigirem do Mississipi até o Wisconsin em junho de 1930. Outro destaque são as faixas da cantora Sister Rosetta Tharpe, como <a href="https://archive.org/details/78_i-want-a-tall-skinny-papa_lucky-millinder-and-his-orchestra-rosetta-tharpe-lucky-mi_gbia0013331a" target="_blank" rel="noopener">"I Want a Tall Skinny Papa"</a> e <a href="https://archive.org/details/78_rock-me_lucky-millinder-and-his-orchestra-thomas-a.-dorsey-rosetta-tharpe_gbia0001487b" target="_blank" rel="noopener">"Rock Me"</a>, que soam bastante ousadas para os anos 1940.

<em>Por fim, Sister Rosetta Tharpe cantando "My Man and I":</em>

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<p>O <strong>The Great 78 Project</strong> é daquelas iniciativas que deixa qualquer pesquisador de música completamente louco.</p>
<p>O site se dedica a compilar e preservar o áudio de discos de 78rpm, a mídia que existia antes do LP de vinil ser inventado. &#8220;Entre 1898 e os anos 1950, estima-se que 3 milhões de lados (com gravações de cerca de 3 minutos) tenham sido feitos em discos de 78rpm&#8221;, afirma o <a href="http://great78.archive.org" target="_blank" rel="noopener">site</a>. Apesar da farta quantidade, hoje é difícil encontrar digitalizados os áudios originais de boa parte dessa produção.</p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
<p><em><a href="https://noizerecordclub.com.br" target="_blank" rel="noopener">Entre para o NOIZE Record Club, o 1º clube de vinil da América Latina! Assine e garanta o kit de &#8220;Remonta&#8221;, de Liniker e Os Caramelows, antes que as unidades acabem.</a></em></p>
<p>O acervo do The Great 78 Project conta com mais 30 mil discos de muitos gêneros musicais e todos os seus arquivos podem ser ouvidos em streaming e estão disponíveis para download gratuito (acesse <a href="https://archive.org/details/78rpm?and[]=subject%3A%2278rpm%22" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>). Se você procura qualquer tipo de música feita até os anos 1950 tem boas chances de achar aqui algo interessante.</p>
<p><em>Comece por essa gravação de 1956 de &#8220;Sinner Man&#8221;, de Les Baxter, e &#8220;Minnie The Moocher&#8221;, de Cab Calloway, de 1931:</em></p>
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<p>Ao pesquisar no site o termo <a href="https://archive.org/details/78rpm?and[]=subject%3A%2278rpm%22&amp;and[]=brazil" target="_blank" rel="noopener">&#8220;Brazil&#8221;</a>, vê-se ali uma série de preciosidades da nossa música. <strong>J. B. de Carvalho</strong>, pioneiro na apresentação no rádio de pontos cantados das religiões afro, está no acervo com os sambas <a href="https://archive.org/details/JBDeCarvalho-FosteEmboraAndJuro" target="_blank" rel="noopener">&#8220;Foste Embora&#8221; e &#8220;Juro&#8221;</a>. Há também um disco do <strong>João da Bahiana</strong> datado de 1942 com as faixas <a href="https://archive.org/details/JoaoDaBahiana-MacumbaAndCorima" target="_blank" rel="noopener">&#8220;Caboclo do Mato&#8221; e &#8220;Que Quere Que Que&#8221;</a> que contam com a flauta de <strong>Pixinguinha</strong>. Da mesma época, há um registro de <strong>Zé Espinguela e Grupo do Pai Alufa</strong>, que gravaram músicas dos cultos afro-brasileiros como <a href="https://archive.org/details/ZEspinguelaEGrupoDoPaiAluf-TwoBrazilianMacumbas" target="_blank" rel="noopener">&#8220;Macumba de Oxossi&#8221; e &#8220;Macumba de Iansa&#8221;</a>. Apesar do site não citar, esses registros fazem parte do histórico <em><strong>Native Brazilian Music</strong></em>, projeto norte-americano gravado no Rio de Janeiro com músicos como Cartola, Donga e Pixinguinha.</p>
<p><em>Abaixo, Vanja Orico canta músicas ligadas à cultura negra da Bahia &#8211; &#8220;A Lenda Do Abaete&#8221;, &#8220;Peixe Vivo&#8221;, &#8220;Berimbau&#8221; (não confunda com a música de Baden e Vinicius) e &#8220;Minino quem é teu mestre&#8221; &#8211; e José Gonçalves e Janir Martins cantam a animada &#8220;Seu Mane Luiz&#8221;:</em></p>
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<p><em>Por fim, Sister Rosetta Tharpe cantando &#8220;My Man and I&#8221;:</em></p>
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O The Great 78 Project é daquelas iniciativas que deixa qualquer pesquisador de música completamente louco. O site se dedica a compilar e preservar o áudio de discos de 78rpm, a mídia que existia antes do LP de vinil ser inventado. "Entre 1898 e os anos 1950, estima-se que 3 milhões de lados (com gravações [&hellip;]

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