_por Cris Lisbôa
A Igreja do Trance Divino prega a música eletrônica como um bem-estar. Não recolhe dízimos, apenas cobra ingressos para as festas, ops reuniões que chegarm a reunir 30 mil pessoas. Lá, Jesus é chamado de “Ju Ju”, pois um dos pastores ouviu João Paulo II dizer algo como “Juju é Jha” em um pronunciamento televisivo.
Para os seguidores, o trance – uma vertente da música eletrônica que fez bastante sucesso nos anos 90 e cujo nome em português significa transe – revoluciona as pessoas. “Nossa religião é basicamente musical. Ela te leva em um ritmo enorme e te solta lá em cima sozinho. E aí a mente esvazia, você fica no nirvana, sem o pensamento” afirma a ministra de fé Anirit Kuyan. A seita surgiu na cidade de Alto Paraíso, em Goiás, cidade que se tornou um centro de terapias alternativas e berço de novas religiões.
Os fiéis conversam via Orkut e assim como Nietzsche não acreditam em um Deus que não saiba dançar.
Amém, Miss Lee.