O 17º Festival Se Rasgum, uma realização da produtora Se Rasgum Produções, promove em novembro workshops, painéis e rodadas de negócio gratuitas, em Belém (PA). As discussões serão dividas em três locais, no Ná Figueredo, no Palacete Faciola e no Espaço Náutico Marine Club. A ação, que leva o nome de Music On The Table (MOTT), promove qualificar artistas, produtores, técnicos de som, diretores de festivais, jornalistas e estudantes
Com início na terça-feira, 8 de novembro, o MOTT recebe o compositor, produtor artístico e musical Barral Lima, CEO do grupo UN Music, como ministrante do workshop “Gestão de carreiras 360º na música”. O seminário, que acontece no Ná Figueredo das 19h às 21h, é focado para auxiliar o artista na necessidade cada vez mais crescente de conhecer mais do caminho que o leva até o palco, como venda de shows, relação com empresários e atuação em redes sociais.
Na quarta-feira, 9, o Palacete Faciola, entregue em junho pelo Governo do Pará, recebe a mesa-redonda “Turnê internacional. Quais os caminhos abertos para a América Latina, Europa e Estados Unidos?”. Com mediação de Marcelo Damaso, programador do Festival Se Rasgum, a mesa terá o empresário suíço André Bourgeois, que esta à frente da Urban Jungle, gere a carreira de diferentes artistas como Céu, Boogarins e Otto, Thiago Piccoli, da NOIZE Media, e Ícaro Lima, do selo Xaninho Discos. Na pauta, os debatedores vão detalhar como conseguir carimbar o passaporte e levar sua arte para fora do país.
No mesmo local, pouco depois, o papo será sobre a comunicação musical. Fabiana Batistela, diretora da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM São Paulo), será a mediadora da mesa redonda “Podcasts, conteúdos para redes sociais, transmissões ao vivo: para onde está indo o jornalismo musical?”. O papo receberá Ricardo Schott , do Pop Fantasma, Laura Capanema, da Deezer, Clemente Magalhães, do Corredor 5, e a jornalista Francine Ramos.
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Já na quinta-feira (10/11), a multiartista Bia Nogueira vai ministrar o workshop “Ação-Musical-dramatúrgica”, cuja proposta é dar mais empoderamento e presença de palco aos artistas, e assim incrementar suas relações com o público.
Nogueira, pela tarde, será mediadora na mesa “Perspectivas, conquistas e mudanças no mercado musical no Brasil nos últimos anos” com participação de Batistela, Luciana Adão, do Oi Futuro, Natasha Leite, das Mulheres na Técnica, e Amanda Brito, do Favela Sounds.
O último painel de quinta-feira será sobre diferentes maneiras de se fazer festival no Brasil: “Festivais independentes x festivais de agência. Para onde vão os artistas?”. A mesa terá mediação de Juli Baldi, do Mapa dos Festivais, e será composta por Gabriel Andrade, do Coala Festival, Diego Marx, do Festival COMA, Bittar e Gutie, este último do REC Beat.
“Muitas programações tem repetido os mesmos nomes de sucesso, pautadas em algoritmos e alcance de público, mesmo em festivais “independentes”. Onde fica o espaço para as apostas?”, provoca Marcelo Damaso.
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No Canto Coworking, durante a sexta-feira (11/11), acontece a Rodada de Negócios, momento em que os artistas locais podem fazer um corpo a corpo com jornalistas e empresários da música do Brasil e do exterior. Enquanto na mesa redonda “O Futuro dos Festivais e a Sustentabilidade. Como a música e outras linguagens artísticas e culturais podem contribuir com as questões ambientais na Amazônia?”, Luciana Adão fará a mediação com os produtores da Amazônia e outras regiões do país, como Sonia Ferro, da Lambateria e Lilian Fraiji, do LabVerde. O papo também irá contar com especialistas em sustentabilidade, com Samantha Chaar, do Composta Belém, Rafael Ferraz, do British Council e Márcia Kambeba, artista e ativista indígena.
O 17º Festival Se Rasgum tem patrocínio master da Devassa, patrocínio do Banpará e Oi (via Lei Semear), apoio cultural da Oi Futuro e Labsônica, Setur e Secult, e é associado à Abrafin. O Festival tem o selo igual, promovido pela WME, com o intuito de equalizar por gêneros os lineups e equipes de eventos musicais. Os ingressos já podem ser adquiridos pela Sympla.
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