Faz tempo que a a cultura jamaicana do sound system está inserida no Brasil, mas apenas em março de 2016 surgiu o Feminine Hi-Fi, um projeto totalmente dedicado às vozes femininas dessa cena.
Em agosto, após realizar festivais com mais de 15 cantoras e grandes festas de rua em eventos como a Virada Cultural e o Mês da Cultura Independente, em São Paulo, e o Festival P.E.R.I.F.É.R.I.C.O., no Rio de Janeiro, o Feminine Hi-Fi cresceu e decidiu se tornar um selo.
As produtoras Renata Aguiar (que atende pelo codinome de Rude Sistah), Andrea Soriano (que é a Lovesteady), Daniella Pimenta (a Dani I-Pisces) e Laylah Arruda são as responsáveis pela iniciativa que acabou de lançar o seu primeiro material, o single “Loba Leoa (Rugido Ecoa)”, da Laylah (ouça abaixo).
Laylah Arruda fez parte por seis anos do Quilombo Hi-Fi, um dos mais antigos sistemas de som nos moldes jamaicanos que atua em São Paulo. Sua trajetória no cenário é longa e profunda, e é sobre isso que ela canta em “Loba Leoa (Rugido Ecoa)”:
“Não minimiza a força de uma menina feminina, primeira mão que acaricia / Não me diga, eu sei / Só eu sei por onde andei / O quanto de padrão quebrei / Não entende, sai por onde entrei”, diz nos versos do seu novo single.
Ouça: