Nestes tempos em que celulares tornaram-se anexos ao corpo e nos vemos cada vez mais enredados em uma malha de dados e notificações, o detox digital é mais do que uma questão de saúde: é um posicionamento político. Ao falar de Novela (2024), Céu reitera isso mais de uma vez, destacando o tom propositivo do seu sexto álbum autoral de composições inéditas, lançado em parceria do selo Urban Jungle Records com a ONErpm. “É um disco que pega a fruta do pé. Acho extremamente político, no final das contas. Mas o tempo vai amaciar essa história melhor”.
A cantora, compositora e produtora paulistana de 44 anos refere-se ao teor subversivo de seu trabalho, que insiste em apresentar caminhos originais, seja na estética ou na gestão de sua carreira. Celebrada internacionalmente como uma das artistas mais relevantes da música brasileira desde o seu álbum de estreia, de 2005, Céu avalia que o seu trabalho não é tão palatável para o grande mercado. Mas isso não chega a lhe perturbar. “Isso não significa que não tenha gente ouvindo e entendendo. Significa só que o meu relógio talvez seja diferente. Eu vou indo, seguindo na bubuia”.
O que lhe perturba mesmo é a sua arte. Nesse sentido, ela revela que fazer o Novela foi tão curativo quanto desafiador. “Foi uma loucura. Teve um momento em que eu estava ficando doente [risos]. Foi doído, acho importante dizer”. A dor foi efeito colateral da ausência de controle que o processo exigiu dela. Feito em Los Angeles, no estúdio Linear Labs, do músico e produtor Adrian Younge, Novela não contou com nenhuma edição digital — até mesmo a mixagem foi analógica. Ou seja, o que se ouve é o que foi cantado ou tocado de fato. Para dimensionar a radicalidade do projeto, basta dizer que não houve o uso de computadores. Céu nunca tinha feito um álbum assim, e os riscos envolvidos apenas sublinham a grandeza do resultado final alcançado. “Foi como pegar um touro à unha”.
Céu, Pupillo e Adrian dividem a produção do que ela descreve como “um disco de aldeia”. Além do trio de produtores, apenas Lucas Martins — parceiro desde Céu (2005) — estava junto nas gravações de base. Mas ao quarteto nuclear, somaram-se convidados mais que especiais: os estadunidenses Ladybug Mecca (do Digable Planets), Loren Oden e Jensine Benitez, assim como a cantora franco-senegalesa Anaiis, participam com as suas vozes; já Marcos Valle, Antonio Neves, Nando Reis, Kleber Lucas, Gabriel Reyes-Whittaker, Hervé Salters e Beto Villares dividem com Céu, Pupillo, Lucas e Adrian os créditos das composições.
A seguir, a artista repassa os últimos capítulos de sua mais recente trama musical.
Antes de Novela, você gravou dois trabalhos que não eram de composições inéditas, um deles revisitando seu repertório em versões acústicas e o outro em que você interpreta clássicos de outros artistas. Mergulhar nesses repertórios interferiu nas composições que você fez depois?
Olha, sou do tipo que acredita que todo processo é um tijolo da tua parede, no sentido de que é uma construção que você está fazendo. Com certeza, pra eu chegar em Novela, tive que passar por esses dois trabalhos.
Pelo Acústico (2021), tenho muito carinho. Primeiro, pelo momento bizarro e agressivo com a classe artística, por tudo que a gente estava vivendo politicamente. É um disco 100% de resistência. O que acho interessante, e que eu fui entender nesse disco, é que toda a minha “modernidade” está nos arranjos. As pessoas me atribuem: “Ah, ela é moderna”. Mas na verdade é muito por causa dos meus arranjos, porque eu ouso falar através da música. Então, faço coisas que, no mercado, não são ditas como seguras, mercadologicamente falando. Faço essas “loucurinhas” e acabo entrando nesse lugar de “moderno” [risos]. Mas se tirar essas camadas, vai ver que são canções. Nesse disco, isso ficou bem claro. Ficou um papo reto, o que foi muito legal.
O disco como intérprete [Um Gosto de Sol (2021)] foi outra coisa. Muito interessante também, por trazer a minha forma de interpretar canções de ídolos, de brincar, de ter uma certa leveza. Pra mim, um disco é muito forte. Lançar um disco é falar muito de dentro pra fora. Na minha vida, a minha ligação com a música é sempre muito visceral. E o Um Gosto de Sol traz um carinho naquele momento, uma chama de me voltar a algumas músicas que eu gostava e pensar em arranjos com leveza. Cantar a Marrom, cantar Beastie Boys, juntar tudo no balaio e ser feliz. Com o Novela, não consigo te dizer qual é o link exato, mas acredito que uma coisa vem da outra.
Como foi o momento pré-Novela, quando começou a nascer o disco?
Eu não paro de fazer música nunca, dou um tempo e tal… Mas sempre vem. E aí, junto a isso, começo a ter essa relação com o Adrian [Younge]. Ele foi no meu show, era meio na transição do Tropix (2016) pro APKÁ (2019), e a gente foi afinando a relação. O Pupillo também começou a estabelecer uma relação com ele. Nós, independente de sermos um casal, éramos bastante fãs do Adrian desde vários anos atrás. Então foi muito interessante. Eu fui chegando, ele foi dando combustível, e quando viu já estava assim: “Vamos fazer um disco”. Foi meio isso.
Foi um repertório composto ao longo desse tempo, não teve um momento em que você parou e fez as músicas do disco?
Não, eu parei e fiz. Eu nunca paro de compor, mas por exemplo, hoje, se você falar: “Então, você está compondo o próximo disso?”. Não, não estou. Eu faço respiros, às vezes faço coisas pra outras pessoas… De repente, uma coisinha começa… Eu escrevo uma, sem querer, sem imaginar nada. Aí falo: “Puts, essa aqui quero gravar”. É a pulga, a velha pulga. Aí vem outra, e começo a ficar instigada a estar todo dia fazendo isso. Quando entro nisso, Pupillo fala que entro no “modo tela azul”, porque fico com uma cara meio estranha [risos]. E aí começo a fazer, é sempre muito de dentro pra fora.
E sobre o tema da “novela”, o disco partiu daí ou foi uma amarração posterior às composições?
Foi uma amarração. Eu sabia que queria usar a palavra “novela”, usar o contexto e imaginar. “Novela”, a palavra, eu acho bonita, musicalmente falando, plasticamente: “no-ve-la”. Sabia que eu queria brincar com isso. O meu jeito de compor mistura o design gráfico de uma palavra com o conceito dela. Vou construindo assim, não vou por uma ideia inicial e pá: “É isso, vai ser novela”. Não, eu vou de fora para dentro. É engraçado, eu começo de dentro para fora o processo, mas quando chego nesse lugar de entender o que estou fazendo, aí eu vou indo de fora pra dentro.
A novela é algo que faz parte da tua vida? Como?
Ah, super, né? Eu gostava de assistir novelas, nunca assisto todas, de jeito nenhum, mas algumas eu curto. Quando era menor, eu era super noveleira, porque tinha um lugar de afeto, de a gente sentar no sofá e ficar discutindo crônicas do dia a dia, né? Que é um jeito bonito de se falar fofoca [risos]. Mas na verdade são crônicas rotineiras, em que você tem esse espaço de argumentação, e a novela ajuda a triangular isso. Acho interessante, bem como a terapia de uma comunidade. Então, tem um lado que acho massa. Agora, não significa que eu ache todas boas, que acompanhe todas… Só acho que às vezes a minha vida é tão louca, são tão malucos os roteiristas da minha própria vida, que eu penso: “Meu Deus, devo estar dentro de uma novela”. Por isso veio essa história toda.
As novelas são muito fortes na América Latina, e você batiza assim justo um disco feito nos Estados Unidos. Foi uma brincadeira decolonial?
É interessante, eu acho legal fazer essas… Uma vez eu falei isso — acho que foi no APKÁ, que flerta com uma coisinha mais punk —, que tem dentro de mim uma certa anarquia, de subverter histórias e não ir pelos caminhos mais clássicos ou que se espera. O que eu sei fazer é misturar, e eu amo isso. Acho que a diferença é a grande maravilha da vida, de existir. Então, se você viveu em um lugar onde as coisas eram ditas de um jeito e eu de outro, por que a gente não trocar? No Tropix, cruzei a Europa e fui bater lá com o Hervé [Salters, tecladista] pra pensar o que podia ser tropical em um lugar duro, sabe assim? E aí eu vou para os Estados Unidos onde, sim, a gente está falando disso: “Como é uma latino-americana, naquele lugar, cantando em português?”. É difícil.
Você teve uma entrada no mercado internacional desde o começo da sua carreira. Como foi pra você essa questão da língua?
Quando comecei, no meu primeiro disco — que foi um sucesso muito estrondoso para um disco cantado primordialmente em português —, muitas pessoas falaram pra mim que eu deveria mudar e passar a cantar em inglês. E muitas artistas que a gente ama fizeram isso. É um modo, mas a minha escolha não foi essa. A minha escolha foi sempre pelo Brasil, de estar no Brasil. Fica sendo uma escolha diária mesmo. E isso é uma postura subversiva, de achar a língua portuguesa tão sonora, tão linda. A música brasileira eu acho tão primorosa.
Toquei no Coachella [em 2010], e eu lembro de vários jornais me falarem: “Mas como você conseguiu?”. Na época era muito difícil uma brasileira cantar no Coachella. Hoje, tem a Anitta no palco principal, a Ludmilla, as coisas estão entrando em outro lugar. Mas a Anitta fez um caminho passando pelo reggaeton, com muita coisa em espanhol. Ela fez a trilha que eles querem que seja feita, e é uma incrível gerenciadora da carreira dela, uma baita profissional, admiro muito. Mas eu sempre priorizei o Brasil e fui fazendo o meu rolê dentro do meu tamanho, da possibilidade que eu tenho, com uma honestidade muito grande com a música que está dentro de mim. Esse é o meu rolê.
Hoje, após duas décadas de carreira, aumentou a compreensão do seu trabalho no exterior ou isso não mudou?
Ah, eu acho que sim. Vejo que o meu caminho é de formiguinha, de ir contando aos pouquinhos quem eu sou. Sinto que está mudando o entendimento. É um pouco lento no Brasil, acho que por eu não estar nas grandes mídias. Enfim, por fazer tudo que a gente já falou que faço, eu acabava não sendo mais tão palatável para o mercado, em muitos aspectos. Então, fico nesse lugar. Mas isso não significa que não tenha gente ouvindo e entendendo, ou que as coisas não estejam andando. Significa só que o meu relógio talvez seja diferente. Eu vou indo, vou seguindo na bubuia.
O Novela tem momentos mais dramáticos, tem pontas de humor. Quais são os principais sentimentos que estão no disco?
Drama, amor. Eu tenho essa coisa meio tragicômica amorosa. Mas tem uma coisa solar, tem também uma coisa otimista, motivacional. Eu acho que o Novela tem uma coisa de empurrar pra frente, sabe? “Vamos, vamos, que o bagulho é louco” [risos].
Você, o Pupillo, o Lucas e o Adrian desenvolveram o disco de um modo super específico, completamente analógico, sem computadores. Como foi pra você essa experiência?
Essa parte foi a mais maluca de todas. Porque entender o que é um processo analógico, você entende. É muito fácil, a gente entende rapidamente. Mas, viver realmente o processo analógico, é outra esfera. Eu sou uma pessoa que tive a oportunidade de viver muitos anos da minha vida analogicamente, isso é um privilégio. Mas voltar pra isso depois de a gente ter andado tanto — e relembrar e ter que dar conta — é um processo.
Qual foi a parte boa do processo?
Eu senti que a sensação era de cura. Fico muitas vezes exaurida pelo mundo digital, pelo jeito como se consome música hoje. As coisas estão fragmentadas, não têm processos. Pro artista, agora, não basta fazer arte. Na verdade, nem sei como vai ser a arte no futuro próximo. Com a inteligência artificial, nem sei qual vai ser o espaço dos artistas. Mas este lugar — onde o artista tem que ser um gerador de coisas pra captar a atenção em busca de uma apertada do seu dedo na tela pra ver um coraçãozinho — vai encaixotando a gente em um lugar difícil.
Então, viver esse processo foi como pegar um touro à unha. Se você não deu conta, amor, desculpa, você não deu. Se você deu, olha que foda. Essa inteireza deu uma sensação de cura, sabe? E eu achava que era comigo, mas comecei a perceber que o Lucas e o Pupillo foram ficando nesse mesmo êxtase. O Adrian vive isso, ele é americano. Eu falava pra ele e a gente ria, que essas coisas vintage, aqui no Brasil, quase nada funciona ou tem um bom funcionamento real. O que para de funcionar não tem a manutenção adequada. Lá, tem tudo. No Adrian, tudo estava funcionando. Era inacreditável. A gente via e falava: “Não é possível que essa traquitana vai rolar”. Rolava. Assim, ele sabia onde estava, a gente foi lidando com o que tinha. “Não tem monitoração?”; “canta aí, canta alto!”; “não tem clique [de metrônomo, pra referência do tempo da música na gravação]?”.
E aí, quando a gente viu, estava fazendo som. A gente é músico, não quer gerar conteúdo, quer fazer som. E era isso que a gente estava fazendo. Foi milagroso. A própria Anaiis, que faz o “Gerando Na Alta” comigo, está em um processo igualzinho, de fazer seu disco analógico, e ela falou a mesma palavra: “Estou sentindo que é uma sensação de cura”. E a gente se abraçou, falamos disso e tal.
E a parte desafiadora?
A parte difícil é que eu sou super controladora. É muito difícil você fazer uma coisa e não poder lamber a sua cria, sabe? Quando você faz um disco, você mexe, ouve mil vezes. Essa coisa de burilar, eu tenho muito. Em todos os meus discos, sempre tive. Em um disco analógico, feito em Los Angeles, que a gente teve que levantar a primeira parte em uma semana e a segunda parte, depois de três meses, em outra semana, isso não existiu. Eu nunca ouvi o que eu fiz lá [na primeira semana], e depois [na segunda semana], eu mal ouvi.
Foi uma loucura. Teve um momento em que eu estava ficando doente, falei: “Meu Deus, não vai dar certo” [risos]. Então, foi doído, acho importante dizer, principalmente para a nova geração, que está muito imersa no controle dos filtros, do digital, que amacia tudo para todo mundo. Eu falo isso pensando na minha filha, falo pra ela: “Rosa, é difícil, a gente tem que passar por isso”. O Novela tem essa visceralidade em todos os aspectos.
Como esse processo todo interferiu no resultado final do som do disco?
Ele tem uma coisa bruta. É muito interessante que as cordas trazem a sofisticação, mas a gente não teve edição. Essas vozes que você escuta, tem umas que são de primeira. Não tem edição. O que está, está. Então, com certeza, o Novela é um disco muito provocativo e duro, até. A gente — eu, o Pupillo, o Lucas —, que é músico, sabe de coisas que estão fora do lugar. A gente sabe [risos]. São poeiras, sujeiras que ficaram. Se você aumentar no máximo, vai ter ruído de voz, porque foi gravado na sala, ao vivo, não tinha fone. Era tipo: “Shh, silêncio. Sai, quem ficou, ficou”.
Pra nós brasileiros, é uma experiência comum ouvir a música americana pelo filtro da vida no Brasil. O Adrian é o contrário, um americano que ama muito a música brasileira. Como foi essa troca?
Isso é muito louco. Eu conheci o Adrian por essa junção que ele tem com o rap e a coisa orquestral. Quem me trouxe foi o DJ Marco, que tocou comigo por muitos anos até o Caravana [Sereia Bloom (2012)], que é um cara totalmente de rap. Quando conheci o Adrian, achei ele o típico norte-americano falando com os latino [risos]. E aí foi muito engraçado, já se deu uma amizade, porque tinha uma certa tiração de onda e ao mesmo tempo muito respeito.
A gente ficou amigo, e assim foi com o Pupillo também. A gente foi caminhando, mas quando percebi a paixão real dele pela música brasileira, o respeito… O Adrian fala português hoje. Ele é um cara que quer entender, quer saber mesmo. Ele tem um respeito basal pela música brasileira, isso nos aproximou mais ainda. Com certeza foi um fator super relevante pro Novela se dar.
Sobre as participações, tem a Ladybug Mecca, a Anais, o Loren. Tem música de vários parceiros, como foi a escolha dos convidados?
Na verdade, a gente fez de acordo com o que a gente tinha. A única grande movimentação foi a Anaiis, que saiu de Londres. No “Gerando na Alta”, a gente tinha viajado naquele dia e gravou a voz e o clipe [risos]. Eu viajei do Brasil e ela de Londres. O Marcos [Valle] é um ícone. A gente fez uma música juntos, ele me pediu letra pro disco novo dele, que vai sair, e eu escrevi. Aí foi a deixa pra pedir pra ele fazer uma música comigo. Ele mandou, e a gente gravou em Los Angeles, até ficou bem diferente do que o Marcos propunha. A Ladybug é amiga do Adrian. Ela ouviu o som, passou um tempo, me pediu a tradução, mandei, ela falou: “Gostei, estou dentro”.
O Loren, que canta em “Into My Novela”, e é essa voz primorosa, sublime, é o melhor amigo do Adrian. “Into My Novela” não ia ter um feat, só que eu comecei a achar que tinha que ter, porque ia ser muito bonito uma voz masculina comigo. Mas a gente não tinha pensado nisso, não tinha tempo, era pouca estrutura. “Como é que eu vou fazer?”. E o Adrian falou: “What? Você quer uma voz boa? Espera aí, deixa eu chamar o Loren”. Ele chamou, o Loren chegou, e o cara cantava muito [risos].
Então, a gente se divertiu, em um lugar de vivacidade mesmo, de curtir. Sem tanto: “Ah, no planejamento estratégico, vou chamar o feat porque vai bombar e vai me alçar pra outro lugar”. Isso não aconteceu no Novela. É um disco de aldeia, um disco que pega a fruta do pé. Eu acho ele extremamente político, no final das contas. Mas acho que o tempo vai amaciar essa história melhor. Porque a minha forma de ser política é assim.
Sim, no sentido de apresentar caminhos.
Isso. Pensar em artesania, pensar em contracorrente. Não como uma resposta agressiva, mas uma possibilidade.
E como é o seu sentimento de se tornar parceira de artistas que você já admirava há tanto tempo?
Ah, eu acho que era são as alegrias de se ficar mais velha, né? Tem que ter [risos]. Chegar aos 44 anos e sentir que é isso. Eu fui tocar com o [Arthur] Verocai, vou tocar de novo com ele. Estou tocando com o Adrian. Estou muito amparada com os músicos e produtores que eu respeito e que estão entendendo e em busca do que eu estou pedindo. Isso é muito importante pra mim. A Ladybug, hoje entre os jovens ninguém sabe quem é, mas eu sei. O Digable Planets é animal, uma banda importante. Enfim, acho que são só ganhos nessa história de tocar com os ídolos.
O disco acabou de sair, quais são os seus próximos movimentos agora?
Eu vou com certeza rodar bastante, muitas outras coisas devem chegar em breve. Ano que vem, algo comemorativo em relação ao primeiro disco, com certeza deve chegar.
Esta matéria foi publicada originalmente na edição 151 da revista NOIZE, lançada com o vinil de Novela, em 2024.