Temos a honra e a alegria de possuir em nosso catálogo álbuns de alguns dos artistas mais marcantes da música brasileira. Ao longo de quase dez anos de NRC, lançamos discos clássicos, assim como álbuns recentes de nomes sem os quais nossa cultura não seria a mesma. Cada disco que chega na casa dos nossos assinantes é um pedaço da história da música brasileira, seja aquela já consagrada, seja a que ainda está em construção.
Abaixo, separamos alguns discos de mestres icônicos da nossa música, já lançados pelo NOIZE Record Club. Qual é o seu preferido?
Gilberto Gil – Gilbertos Samba (2014)
Gil dispensa apresentações. Neste álbum, prestes a completar 10 anos, o artista homenageia uma de suas maiores referências, João Gilberto, cantando seu repertório. Junto a nomes como Dori e Danilo Caymmi, além de gerações mais jovens de grandes músicos, como Moreno Veloso, Bem Gil e Rodrigo Amarante, Gil traz sua voz e seu violão gravados ao vivo. No disco, há uma música inédita de Gil, “Gilbertos”, além de clássicos absolutos cantados por João, como “Desafinado” e “Aos Pés da Santa Cruz”, compostas por nomes como Tom Jobim, Caetano Veloso, Dorival Caymmi, Carlos Lyra e Vinicius de Moraes.
Tim Maia – Tim Maia Disco Club (1978)
Produzido pelo próprio Tim Maia com Guti Carvalho, traz alguns dos maiores sucessos de toda a carreira do Síndico, como “Acenda o Farol”, “Jhony” e uma de suas obras-primas: “Sossego”. O disco marca o início da parceria de Tim Maia com o arranjador e tecladista Lincoln Olivetti e conta ainda com a participação de ícones como Pepeu Gomes e Hyldon. Na revista Noize # 114, são contados os bastidores do álbum em um material exclusivo. Um título de luxo para abrilhantar qualquer coleção.
Gal Costa – Nenhuma Dor (2021)
Em cada uma de suas faixas, o álbum traz a união de Gal Costa a dez grandes nomes da música contemporânea: Seu Jorge, Criolo, Rodrigo Amarante, Silva, Jorge Drexler, Tim Bernardes, Rubel, Zeca Veloso, Zé Ibarra e Antônio Zambujo. Conectado às novas gerações, o disco é também uma homenagem à trajetória de Gal e celebra os seus 75 anos. O repertório apresenta releituras de canções que ela interpretou em diversos momentos de sua vida e são muito queridas do público, como “Baby”, “Paula e Bebeto”, “Negro Amor”, “Só Louco” e “Juventude Transviada”.
Caetano Veloso – Meu Coco (2021)
Em seu mais recente álbum, Caetano Veloso catalisa o que há de melhor em sua linguagem musical e poética, refletindo questionamentos próprios do Brasil contemporâneo. Com produção de Lucas Nunes. A obra conta com um time de gigantes: Jaques Morelenbaum, Letieres Leite, Pretinho da Serrinha, Tom Veloso, Xande de Pilares, Vinícius Cantuária, Carminho, Zeca Veloso e muitos outros. Com mais de 50 anos de carreira, Caetano permanece jovem, criativo e inovador em sua produção.
Milton Nascimento – Milton (1970)
O quarto álbum de Bituca conta com parcerias de composição que marcaram a carreira do artista: os irmãos Lô e Márcio Borges, Fernando Brant, Ronaldo Bastos e Toninho Horta. Na gravação, Milton é acompanhado pela lendária banda Som Imaginário, com Wagner Tiso, Zé Rodrix, Federa, Tavito, Luiz Alves e Robertinho Silva. O álbum conta também com Naná Vasconcelos nas percussões e participação especial de Dori Caymmi. “Milton” (1970) marca uma virada na carreira de Bituca e prenuncia, com a faixa “Clube da Esquina”, o movimento homônimo que o artista formaria dois anos depois com seus parceiros.
Elza Soares – No Tempo da Intolerância (2023)
O disco, lançado após o falecimento de Elza Soares, traz a identidade da artista de forma única. De toda a sua extensa discografia, é o álbum com o maior número de faixas autorais. Junto a Elza, o diretor artístico do álbum Pedro Loureiro compilou uma série de escritos, guardados pela artista em um caderno de anotações desde os anos 1980. A dupla Jefferson Junior e Umberto Tavares se uniu a eles e ao produtor musical Rafael Ramos na finalização das canções. O disco conta com composições de Pitty, Josyara, Isabela Moraes e Rita Lee, além de uma melodia de Dona Ivone Lara.
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