Aos 50 anos, Lobão conta à revista Quem, que mantém sua postura quanto à liberação das drogas. “Se fossem liberadas, seriam menos perigosas. Você poderia comprar cocaína de qualidade, e as pessoas não cheirariam maisena, vidro moído, mármore. Maconha, para mim, é como se fosse cigarro. Acabo de comer e acendo um. Gosto de fumar”, explica o músico.
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Ele defende a cantora britânica Amy Winehouse, cuja vida pessoal conturbada é pontuada por problemas com drogas: “ela é sensacional! Jimi Hendrix seria um sacristão perto dela. A história da maioria desses gênios é dramática, se não trágica”.
Pai de Júlia, de 19 anos, Lobão vive afastado da filha: “lutei pela guarda, mas o roqueiro, o drogado… As pessoas achavam que não estava apto para isso. Espero que um dia a gente se acerte”. A mulher dele, Regina, pensa em adotar uma criança: “pode ser que no futuro aconteça”.
fonte: Terra