Algumas pessoas colecionam selos, algumas pessoas colecionam moedas e algumas pessoas colecionam bandas. Não, diferente do que pode parecer a primeira lida, isso vai muito além de colecionar discos de vinil e CDs no iTunes: colecionar bandas é colecionar achados, é descobrir novos sons por esporte. Para alguns, existe um grande prazer na criação de um grande (e potencialmente infinito) catálogo de bandas para ouvir ou indicar, em descobrir antes de todo mundo a próxima banda a estourar, em conhecer quanti e qualitativamente bandas óbvias, consagradas, obscuras, que serão a próxima moda ou nunca vão ficar famosas a não ser no interior da Bélgica. Pensando em quem é louco por descobrir novidades, aproveitamos que a internet facilitou a caçada e montamos algumas dicas. Sente friozinho na barriga quando sai barulho desconhecido dos fones? Então se liga:
O Last.fm pode parece TÃO last.fm, já que são poucos os usuários que ainda se importam se a ferramenta está computando TODAS as suas escutadas e que prestam atenção no grau de compatibilidade com outros usuários, mas a verdade é que a rede social musical permanece uma bela ferramenta para quem quer descobrir bandas novas. As bandas semelhantes e as rádios de cada artista fazem com que, em muito pouco tempo, você descubra uma série de bandas ótimas, mas não tão óbvias, e o melhor: no exato estilo que você está a fim de ouvir. O ranking das músicas mais escutadas de cada artista também é ótimo: permite que se descubra rapidinho os lados As e os lados Bs.
Sim, por mais que você torça o nariz para a qualidade das canções no YouTube e prefira um milhão de vezes os serviços de streaming, .flac ou os álbuns físicos (discos de vinil, CD, whatever), muita gente usa o YouTube como tocador de música (Marcelo Camelo é um deles, aliás). Assim sendo, várias bandas disponibilizam seus discos na íntegra por lá. Quando você está ouvindo determinado artista, a listinha no canto direito da página mostra, entre outras dicas, bandas semelhantes. Ficar zanzando entre uma banda-do-canto-direito e outra pode render belas descobertas.
Uma das coisas boas de assinar um serviço de streaming, como Rdio, é que, além de um acervo gigantesco, você conta com um shuffle bastante inteligente e dicas preciosas. No caso do Rdio, diversas bandas podem ser descobertas sem o menor esforço: as recomendações indicam discos baseados nos que você já ouviu, mostrando artistas semelhantes de forma muito esperta. Além disso, as playlists focadas em determinados estilos fazem um belo trabalho.
Pouco esforço, com máximo aproveitamento: as rádios online são um presente divino quando você quer muito ouvir algo diferente, mas que fecha com você. O que as diferencia dos serviços de streaming é basicamente o que nos diferencia dos robôs. Nas rádios, temos CURADORIA. A Oi FM é um belo exemplo da alegria que faz uma rádio na vida da gente. Por lá, é possível criar um login para deixar a rádio cada vez mais com a sua cara: você vai salvando as músicas que gosta e que não gosta e seus gostos são computados, personalizando o serviço. Além disso, no aplicativo é superprático visualizar rapidinho “que banda é essa que tá tocando e eu tô curtindo”. A rádio conta com podcasts e com uma programação que oferece a curadoria de quem manja: um time poderoso de radialistas que também é louco por descobrir novas bandas (vale conferir a entrevista que fizemos com o China aqui).
Esse post é um publieditorial.