Dingo Bells solta novo single, capa e data de lançamento do próximo disco

16/03/2018

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Carolina Santos

Por: Carolina Santos

Fotos: Divulgação/Rodrigo Marroni e Leo Lage

16/03/2018

A faixa-título do novo álbum da Dingo Bells foi divulgada hoje em um lyric vídeo, assim como a capa e a data de lançamento do disco Todo Mundo Vai Mudar: 11 de abril. Após “Sinta-se Em Casa”, esse é o segundo single do novo trabalho do trio formado por Diogo Brochmann, na guitarra e voz, Felipe Kautz no baixo e voz, e Rodrigo Fischmann na voz e bateria.

O sucessor do Maravilhas Da Vida Moderna (2015) promete características de power pop, com referências da fase disco de Michael Jackson e David Bowie, além de composições que valorizam conceitos existenciais, necessidades e busca por superação.

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Confira o novo som:

O vídeo, dirigido por Lucas Tergolina, foi feito a partir de fotografias das etapas de uma colagem de Rodrigo Marroni, responsável pelo projeto gráfico do álbum, e trechos de filmes em super 8 da infância de Tergolina.

A capa também foi divulgada. Realização do artista visual Rodrigo Marroni, é uma colagem que forma uma figura andrógina, composta por recortes de mar e árvores, encontrados em revistas antigas de pintura. A finalização ficou por conta de Leo Lage, ambos, vencedores do Prêmio Açorianos pelo projeto do álbum anterior.

Conversamos com Felipe Kautz, baixista da banda, pra saber um pouco mais sobre o Todo Mundo Vai Mudar:

O título do álbum pode ser interpretado como feliz e triste. Os dois singles já lançados são músicas alegres. Podemos esperar canções de tom mais melancólico?
O disco explora a temática da mudança de diversas formas, às vezes de maneira mais melancólica, às vezes alegre. Acredito que isso também faz parte da relação das pessoas com o processo de mudança, que é constante e que em muitos casos independe das nossas vontades. No álbum, diferentes climas são propostos, o repertório é bem variado nesse sentido, embora a sonoridade pop e o groove estejam mais presentes agora do que no primeiro disco. Acho que vai dar pra dançar e chorar um pouco também!

O processo de criação do Maravilhas da Vida Moderna teoricamente durou 10 anos. Este teve um processo menor. As composições já estavam previamente preparadas? Como foi lidar com um processo mais curto?
A grande maioria das músicas do Todo Mundo Vai Mudar foi composta especialmente para o disco no início de 2017, em um período de imersão de dois meses no Estúdio Pedra Redonda, na Zona Sul de Porto Alegre. As ideias de música anteriores que tínhamos acabaram sendo revisadas e adaptadas à temática do álbum, conforme ele foi ganhando corpo. O processo foi bastante intenso, pois passávamos o dia todo compondo, escrevendo e tendo que discutir tudo isso em grupo. Embora tenha exigido bastante de todos, acho que valeu a pena. Foi um crescimento bem importante para nós enquanto banda e o resultado nos agradou. Além disso, dessa vez contamos com a parceria nas composições do Fabricio Gambogi, que já nos acompanha nos palcos há cerca de quatro anos e assina os arranjos de sopros do disco.

A pressão de ter lançado um primeiro álbum que fez bastante sucesso influenciou na criação deste segundo? A temática libertadora dos primeiros dois singles tem algo a ver com essa possível pressão?
Acho natural que a gente, enquanto artistas, queiramos lançar trabalhos novos que superem os anteriores. Não no sentido específico de números ou de uma competição, mas no de saber que foi feita uma obra com o máximo que nós tínhamos ao nosso alcance na época. É como se a cada material lançado a gente conseguisse atualizar para o público quem nós somos enquanto banda. Digo isso porque a mudança acabou sendo algo muito presente na vida de nós quatro de 2015 pra cá, ano em que lançamos o Maravilhas. Então, foi inevitável que esse fator em comum tenha aparecido nas canções do disco. Acho que essa libertação se refere mais a processos pessoais do que uma emancipação com relação ao disco anterior.

Quais as mudanças marcantes, para vocês, do primeiro para o segundo álbum?
De maneira geral, a nossa ideia foi expandir as fronteiras do Maravilhas, no sentido de salientar ainda mais uma característica que a gente curte, que é misturar elementos pop com materiais mais estranhos e não tão usuais nesse tipo de linguagem. O disco mergulha mais na música brasileira, no groove, no pop e no estranhamento.

Confira abaixo o primeiro single do disco novo, “Sinta-se Em Casa”:

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16/03/2018

Social Media e frequentadora assídua do Twitter (@caroldeverdade).
Carolina Santos

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