Um ano depois do lançamento do EP de estreia, o Nacional Riviera apresenta hoje, com exclusividade aqui na NOIZE, o novo EP “Pela Manhã/Boas Novas”. Ouça abaixo as faixas do novo material que traduz melhor ainda a mistura de influências do Nacional Riviera.
A banda gaúcha é formada por seis integrantes: Beto Stone (bateria), Gustavo Foppa (vocal e guitarra), André Mendonça (baixo), Mateus Avila (percussão), Leonardo Bittencourt (teclado) e Bernard Simon (guitarra). Na entrevista que fizemos com eles, ficou claro que os caras gostam é de experimentar e brincar com timbres, arranjos e o que mais fizer som.
Você confere abaixo o que eles nos contaram sobre a gravação desse novo EP. A entrevista completa você pode ler clicando aqui.
Principalmente por “Boas Novas”, o novo EP está com o som mais pesado do que o outro. O que vocês trabalharam nesse ano que separa os dois EPs que afetou no som da banda?
Nesse EP decidimos deixar o som rolar do jeito que ele estava nos levando. Não escolhemos que Boas Novas fosse pesada, ela apenas pesou sobre nós e a obedecemos. Além disso, somos seis gravando juntos, usamos muito equipamentos valvulados, timbres sempre tirados dos instrumentos originais, acreditamos que isso tenho contribuído nesse “peso”. Não esquecendo do Tiago Abrahão que mixou o EP, assistiu ensaios e viu que queríamos “engrossar o caldo”. Foi, certamente, um trabalho em conjunto.
Como foi a gravação do EP?
Beto Stone: A música “Pela Manhã” inteira é tocada com baquetas com feltros nas pontas, dando uma sensação de ambiência suspeita, misteriosa. Isso foi uma sacada que colaborou no clima da música. “Boas Novas” tem vários momentos que giram em torno de um riff sensacional, mas existe um ápice de tensão em que a bateria dialoga com as percussão e o tempo fecha cada vez mais.
Gustavo Foppa: No solo que eu gravei pra “Pela Manhã”, enquanto eu tocava na sala sentado na mesma ficava o Bernard fazendo automações nos pedais de delay e drive na hora, junto comigo, isso deu um climão. É como gravar guitarra em quatro mãos, experiência.
André Mendonça: Em “Pela Manhã” gravamos dois baixos, uma linha com um baixo elétrico e outra com meu baixo acústico. Demoramos uns 2 meses pra decidir qual usar (hehehehehe), os dois funcionavam muito bem, optamos pelo elétrico.
Mateus Avila: O fato de ter gravado pela primeira vez com as novas congas deram uma pilha no som de “Boas Novas”, acabou entrando em mais partes do que o esperado. Pessoal pirou junto nesse dia, parecíamos crianças com um free pass em parque de diversão.