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Glossário: 19 termos para entender a linguagem do vinil

core/freeform

“Batuk Freak”, o primeiro disco da cantora de hip hop e R&B Karol Conka, foi <a href="http://www.api.noize.com.br/batuque-de-karol-conka">lançado em meados de abril</a>, exclusivamente pela internet. Com a produção do rapper Nave e a as participações especiais de Rincon Sapiência e Tuty, a estreia da curitibana vem chamando a atenção por onde passa. Não é por acaso que uma edição física do material está prevista para sair em agosto e um show de lançamento programado para julho, no SESC Pompeia, em São Paulo.

E foi justamente para falar sobre o disco que convidamos Karol e o produtor Nave para esse faixa a faixa. 

<strong>“Corre, Corre Erê”:</strong> A inspiração veio da imagem de um campinho de futebol com moleques jogando bola. Todos nós temos uma criança interna cheia de esperança e vontade de correr pelo mundo. O mundo é de todos nós. É de quem deixar o erê correr.

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<strong>“Gueto ao Luxo”:</strong> Nessa música eu quis quebrar o mito das limitações mostrando que é possível transitar em mundos diferentes. Batidas de tambor pra cravar a cultura afro em rimas inspiradas no meu dia a dia, mostrando a real essência da minha personalidade!

<strong>“Vô Lá”:</strong> Temos o dever de pegar o que é nosso e o direito de consumir o que queremos. Muitas vezes temos ambição, mas não temos coragem de ir "lá" tentar uma recompensa. A vida é feita de caminhos intermináveis, por isso devemos só ir. Uns nascem pra trabalhar, já dizia a dupla de repente Beija-Flor e Treme Terra, presente no sampler que ajuda a compor a música junto com a batida grave acompanhada de pandeiros.

<strong>“Gandaia”:</strong> A ideia era ter um hino para momentos de balada com as minhas amigas. A flauta nordestina dá um ar sapeca à canção que conta o que rola numa noite de gandaia.

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<strong>“Você Não Vai”:</strong> Eu mostro um lado sarcástico e ao mesmo tempo desafiador nessa letra carregada de flows e melodias mais densas. O fato de um dia ter sido muito subestimada me inspirou a escrever o que eu sentia no momento. 
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<strong>“Bate a Poeira”:</strong> Nesse som eu falo sobre tolerância de um modo geral, na religião, sexo, raça e padrões de beleza. Bate a poeira é um termo usado pra dizer "joga fora" ou "se liberta".

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<strong>“Sandália”:</strong> Vivemos numa sociedade onde as limitações são gritantes e absurdas. Há um ciclo vicioso de proibições e julgamentos que nos leva à revolta diariamente. Com isso, eu quis falar de liberdade num todo. Sair, andar por aí em busca de coisas boas e agradáveis.

<strong>“Mundo Louco”:</strong> Eu sempre ouvi de amigos, professores, familiares e desconhecidos que eu não era desse mundo. Então resolvi mergulhar na minha fábula e transcrever aquela sensação boa. É uma música convidativa pra dançar e sentir a natureza. 

<strong>“Que Delícia”:</strong> Umas das coisas mais gostosas da vida é a carícia, a companhia, um chamego e esse som fala disso. Do quanto é gostoso flertar, provocar, maliciar e se entregar pra uma pessoa.

<strong>“Olhe-se”:</strong> Com a voz de Sombra (SNJ) sampleada no refrão, esse rap traz uma metáfora sobre se olhar no espelho. Olhar pra si mesmo e enxergar o que realmente é.

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“Boa Noite”: É uma apresentação de quem sou eu, de onde vim e pra onde quero ir. Batidas fortes pra emocionar e ouvir alto.

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<strong>“Caxambu”:</strong> Regravar “Caxambu” pra mim foi um prazer enorme, já que essa foi a canção que mais ouvi quando era criança nas tardes de final de semana. Fui criada no meio de batucadas onde a família se reunia numa roda de samba pra cantar e bater na palma da mão.

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(Foto: Luiz Costa)

<p>“Batuk Freak”, o primeiro disco da cantora de hip hop e R&#038;B Karol Conka, foi <a href="http://www.api.noize.com.br/batuque-de-karol-conka">lançado em meados de abril</a>, exclusivamente pela internet. Com a produção do rapper Nave e a as participações especiais de Rincon Sapiência e Tuty, a estreia da curitibana vem chamando a atenção por onde passa. Não é por acaso que uma edição física do material está prevista para sair em agosto e um show de lançamento programado para julho, no SESC Pompeia, em São Paulo.</p>
<p>E foi justamente para falar sobre o disco que convidamos Karol e o produtor Nave para esse faixa a faixa. </p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
<p><strong>“Corre, Corre Erê”:</strong> A inspiração veio da imagem de um campinho de futebol com moleques jogando bola. Todos nós temos uma criança interna cheia de esperança e vontade de correr pelo mundo. O mundo é de todos nós. É de quem deixar o erê correr.</p>
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<p><strong>“Gueto ao Luxo”:</strong> Nessa música eu quis quebrar o mito das limitações mostrando que é possível transitar em mundos diferentes. Batidas de tambor pra cravar a cultura afro em rimas inspiradas no meu dia a dia, mostrando a real essência da minha personalidade!</p>
<p><strong>“Vô Lá”:</strong> Temos o dever de pegar o que é nosso e o direito de consumir o que queremos. Muitas vezes temos ambição, mas não temos coragem de ir &#8220;lá&#8221; tentar uma recompensa. A vida é feita de caminhos intermináveis, por isso devemos só ir. Uns nascem pra trabalhar, já dizia a dupla de repente Beija-Flor e Treme Terra, presente no sampler que ajuda a compor a música junto com a batida grave acompanhada de pandeiros.</p>
<p><strong>“Gandaia”:</strong> A ideia era ter um hino para momentos de balada com as minhas amigas. A flauta nordestina dá um ar sapeca à canção que conta o que rola numa noite de gandaia.</p>
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<p><strong>“Você Não Vai”:</strong> Eu mostro um lado sarcástico e ao mesmo tempo desafiador nessa letra carregada de flows e melodias mais densas. O fato de um dia ter sido muito subestimada me inspirou a escrever o que eu sentia no momento.<br />
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<p><strong>“Sandália”:</strong> Vivemos numa sociedade onde as limitações são gritantes e absurdas. Há um ciclo vicioso de proibições e julgamentos que nos leva à revolta diariamente. Com isso, eu quis falar de liberdade num todo. Sair, andar por aí em busca de coisas boas e agradáveis.</p>
<p><strong>“Mundo Louco”:</strong> Eu sempre ouvi de amigos, professores, familiares e desconhecidos que eu não era desse mundo. Então resolvi mergulhar na minha fábula e transcrever aquela sensação boa. É uma música convidativa pra dançar e sentir a natureza. </p>
<p><strong>“Que Delícia”:</strong> Umas das coisas mais gostosas da vida é a carícia, a companhia, um chamego e esse som fala disso. Do quanto é gostoso flertar, provocar, maliciar e se entregar pra uma pessoa.</p>
<p><strong>“Olhe-se”:</strong> Com a voz de Sombra (SNJ) sampleada no refrão, esse rap traz uma metáfora sobre se olhar no espelho. Olhar pra si mesmo e enxergar o que realmente é.</p>
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<p>“Boa Noite”: É uma apresentação de quem sou eu, de onde vim e pra onde quero ir. Batidas fortes pra emocionar e ouvir alto.</p>
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<p><strong>“Caxambu”:</strong> Regravar “Caxambu” pra mim foi um prazer enorme, já que essa foi a canção que mais ouvi quando era criança nas tardes de final de semana. Fui criada no meio de batucadas onde a família se reunia numa roda de samba pra cantar e bater na palma da mão.</p>
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<p>(Foto: Luiz Costa)</p>
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“Batuk Freak”, o primeiro disco da cantora de hip hop e R&#038;B Karol Conka, foi lançado em meados de abril, exclusivamente pela internet. Com a produção do rapper Nave e a as participações especiais de Rincon Sapiência e Tuty, a estreia da curitibana vem chamando a atenção por onde passa. Não é por acaso que [&hellip;]

Faixa a Faixa | Karol Conka

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