O Festival Carambola começa hoje sua edição presencial, que marca o arrefecimento da pandemia, e traz uma programação recheada de artistas independentes. Apresentado pela cervejaria Devassa, neste sábado sobem ao palco, no estacionamento do Parque Shopping Maceió, artistas como Ítallo França, Gilsons, Tuyo, Cris Braun, Getúlio Abelha e Cleiton Rasta.
Com intuito de promover o intercâmbio de artistas alagoanos com os de outros estados, uma das idealizadoras afirma: “Sabemos que muita gente vai colar no Carambola para ver o show daquele artista ou outro, mas é também um papel do festival revelar novos nomes e projetos para esse público. Pode ser que a sua nova banda favorita esteja no nosso palco e você nem estava esperando, sabe? É isso que o Carambola deseja provocar”, diz Lili Buarque.
Festival Carambola, em Maceió, lança line-up com Tuyo, Gilsons e mais
Após show nos palcos do Lollapalooza Brasil e pela primeira vez em Maceió, Jup do Bairro se apresenta no domingo (3), mesmo dia dos shows de Céu, Rachel Reis, Naty Barros, LoreB e banda Marinho. Jup comenta que vai levar o baile punk de favela para a cidade: “Vai ser um outro formato de show, eletrônico e sem banda, mas com a mesma energia. Vou estar com EVEHIVE [DJ] e Mulambo [apoio de voz e participação especial]. É rock, é funk, é rap, um verdadeiro baile punk de favela.”
O artista da cena alagoana Ítallo França está no final da turnê do último disco O Time da Mooca (2020) e comenta sobre repertório do show: “O repertório que vou apresentar vem muito a partir do álbum O Time da Mooca, mas sim, também teremos canções do Casa (2016) e algumas versões criativas de artistas que admiro e que tem a ver com o show.”
Nascido na cidade de Arapiraca (AL) e com planos futuros de shows em São Paulo, França afirma que leva a sonoridade de sua cidade local para outros espaços: “Por isso é uma honra e felicidade levar o nome da minha cidade para um evento como o Carambola, de algum modo levo comigo uma sonoridade pensada a partir de outro território, saio do agreste para tocar no litoral, isso também é bem especial pra mim.”
Os ingressos para o evento podem ser encontrados em site, onde os bilhetes de passaporte, para os dois dias de festival, custam entre R$ 160,00 e R$ 340,00.
Inserindo o estado de Alagoas como ponto de encontro da cena musical, Lili Buarque segue ansiosa pelo trabalho realizado e afirma que o momento atual é significativo: “Com o festival, queremos colocar Maceió no mapa da música independente brasileira e sentimos que a cada edição estamos chegando cada vez mais perto disso. Hoje, se você vem pra Maceió sem ser pro Carambola, já é possível curtir um show autoral em espaços como o Rex Jazz Bar ou no Bon Vin, entre outros. Ainda está longe do ideal, mas já mostra que nossa cena vem se organizando e querendo se ver ao vivo.”, finaliza Buarque.
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