| Por Bruno Nerva | Fotos: Bolívar Gelpi |
Foi a partir dessa premissa que nasceu o Projeto 260, um coletivo cultural da zona sul de Porto Alegre, que busca abrir as portas para a arte do cotidiano. No domingo, 29, rolou a premiére do projeto, com o evento Fiat Lux, chamando a atenção para a criação artística realizada fora do centro cultural da cidade. Foi criado um espaço alternativo para inspirar o processo e mostrar suas criaturas. Riscaram o fósforo.
O evento contou com exposição de fotos, quadros, música, textos, ideias. Uma abertura às artes, sem preconceitos e necessidade de definir onde começa uma e acaba a outra. Ao todo, oito artistas e duas bandas apresentaram seus trabalhos, reunindo uma amostra do que vem sendo feito por uma nova geração de criadores da zona sul da cidade. Produção artística jovem e arejada, inspiradora e receptiva.
Tantos outros ajudaram na organização do Fiat Lux e mais tantos prestigiaram o evento, que ocorreu na casa do idealizador do projeto, Guilherme Accetta. Quem compareceu pode ver a fotografia de Júlia Baisch Franz, Thabita Abrahim, Luis Rosenfield, Dieter Axt, Marina Brasil e Pedro Leite, a arte de Henrique Lopes, Pedro Gelpi e Douglas Alvares e o som das bandas Purifique e Cadiombleros. A arte foi feita ali, na hora.
No final da tarde, fechando o evento com chave de ouro, ainda rolou uma fogueira e uma roda de violão. Inspiração sendo jogada para fora. Sem muita pretensão, mas com muita iniciativa. A chama foi acesa.