Guns is in tha house

04/04/2014

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

Fotos:

04/04/2014

“Mas o Guns N’Roses ainda existe?”, perguntou meu pai, quando contei que iria ao show que rolou nesta quinta (03/04), em Porto Alegre. Falei que sim, mas muitos responderiam que não.

O Guns de hoje não é aquele que fez meu pai gastar uns bons cruzeiros em discos, revistas e pôsteres pra me ver feliz. Isso é fato. No entanto, me recuso a cair no lugar-comum e ficar aqui falando sobre Axl Rose ter envelhecido sem muita dignidade. Sim, ele embarangou, e isso é triste, mas sua trajetória não pode ser resumida a isso.

*

Axl é um ícone, e ficar diante de alguém de tamanha importância pra música é sempre um prazer. Quando suas canções ainda se confundem com a nossa própria história, a experiência torna-se emocionante.

De arrepiar ouvir ao vivo o piano de “November Rain”, o assobio de “Patience”, os acordes de “Sweet Child O’Mine”… E quando a banda resolve, na última hora, incluir “Used To Love Her” no set list? Que presente inesquecível! Então, você se toca que ouviu “Live And Let Die” pela primeira vez na voz de Axl. E que soube quem era um tal de Bob Dylan por causa de “Knockin’ on Heaven’s Door” na versão do Guns.

Aí, eu pergunto: como não amar e respeitar?

É claro que gostaria de ter visto o Guns dos 90, que me introduziu no rock ainda menina, mas a vida não permitiu. Patience…

Fotos: Ariel Fagundes

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04/04/2014

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