“Estamos muito felizes de estar onde estamos e com a velocidade com que as coisas têm acontecido”, disse essa semana Dan Auerbach, o frontman do Black Keys. Pra logo emendar: “O caminho foi manter nossas expectativas muito baixas. A gente não queria ser rockstar”.
Dá pra acreditar?
À Noize #51, o batera Patrick Carney já havia dito que a única intenção da banda era rodar o mundo fazendo o que mais gosta: música. Dan agora vai além, diz que pra eles o importante é não falir ou não adquirir alguma doença incurável. Fora isso, estão “simplesmente felizes por seguir em frente”.
O vocalista garante que não se considera um típico frontman, diz que é uma espécie de oposto disso. “Eu não desejo ser o centro das atenções”, admitindo que ainda não se sente a vontade nem pra falar no palco.
Curioso é que, em se tratando de fama, é tarde demais pro Black Keys correr contra. Pra quem encabeçou o Coachella 2012 – que rolou no último final de semana e segue no próximo – fica difícil negar que já não são gigantes da música. Afinal, o duo “só” levou quatro Grammys pra casa no último ano.
O Black Keys explodiu pro mundo com Brothers, seu oitavo álbum de estúdio, e não deixou por menos com o sucessor El Camino, de 2011. Mas eles já faziam sucesso no mundo undergound desde 2001, quando iniciaram a carreira em Ohio, nos EUA.
Tem como segurar esse trem?
Se depender de Patrick Carney a máquina não deve parar: “Eu acredito que é essencial sempre ir em frente”.
Quer saber como o Black Keys tem lutado por um rock melhor? Então cola aí na Noize #51.