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Para ler ouvindo <a href="https://www.youtube.com/watch?v=XVMmlvf7JvE" target="_blank">este pot pourri aqui</a>.

Há quase 50 anos estreava na TV Record o programa O Fino da Bossa, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues depois do sucesso do disco 2 no Samba (1965). Era um momento efervescente na música brasileira e o programa, sendo assim, bem sinceros, assumia um papel mais conservador. Reza a lenda que a famigerada "Passeata Contra a Guitarra Elétrica", que ganhou as ruas cariocas em 17 de julho de 1967, não passava de uma manobra da emissora para promovê-lo (ah, o marketing...). Liderada por Elis Regina e com os slogans "Defender o que é nosso", "Passeata da MPB", o movimento visava conter os avanços progressistas e a influência norte-americana na música brasileira, que começava a ser influenciada por rock e psicodelia, Beatles e Rolling Stones, o que resultaria, resumindo a ópera, em  tropicalismo e Jovem Guarda. Não muito tempo depois, a Tropicália multiplicaria as possibilidades da MPB, rompendo barreiras conceituais e sob furiosas vaias, mas dando um tapa de luva na iniciativa caretona.

Ainda assim, de ruim, o programa não tinha nadica de nada. Acompanhados pelo Zimbo Trio, Elis e Jair receberam convidados como Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Dorival Caymmi durante os três anos que estiveram no ar. Com uma química incrível, a dupla sorridente colecionou, dentro e fora do estúdio, antes, durante e depois das gravações, momentos incríveis. Mostramos em fotos alguns deles.

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Para ler ouvindo <a href="https://www.youtube.com/watch?v=XVMmlvf7JvE" target="_blank">este pot pourri aqui</a>.
Há quase 50 anos estreava na TV Record o programa O Fino da Bossa, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues depois do sucesso do disco 2 no Samba (1965). Era um momento efervescente na música brasileira e o programa, sendo assim, bem sinceros, assumia um papel mais conservador. Reza a lenda que a famigerada &#8220;Passeata Contra a Guitarra Elétrica&#8221;, que ganhou as ruas cariocas em 17 de julho de 1967, não passava de uma manobra da emissora para promovê-lo (ah, o marketing&#8230;). Liderada por Elis Regina e com os slogans &#8220;Defender o que é nosso&#8221;, &#8220;Passeata da MPB&#8221;, o movimento visava conter os avanços progressistas e a influência norte-americana na música brasileira, que começava a ser influenciada por rock e psicodelia, Beatles e Rolling Stones, o que resultaria, resumindo a ópera, em  tropicalismo e Jovem Guarda. Não muito tempo depois, a Tropicália multiplicaria as possibilidades da MPB, rompendo barreiras conceituais e sob furiosas vaias, mas dando um tapa de luva na iniciativa caretona.<div id="videoAd">*</div> <script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
Ainda assim, de ruim, o programa não tinha nadica de nada. Acompanhados pelo Zimbo Trio, Elis e Jair receberam convidados como Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Dorival Caymmi durante os três anos que estiveram no ar. Com uma química incrível, a dupla sorridente colecionou, dentro e fora do estúdio, antes, durante e depois das gravações, momentos incríveis. Mostramos em fotos alguns deles.
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Para ler ouvindo este pot pourri aqui. Há quase 50 anos estreava na TV Record o programa O Fino da Bossa, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues depois do sucesso do disco 2 no Samba (1965). Era um momento efervescente na música brasileira e o programa, sendo assim, bem sinceros, assumia um papel mais conservador. Reza a [&hellip;]

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