Figura principal da NOIZE #63, Josh Homme é um dos grandes nomes da atual cena rock’n’roll. Seja com o Queens of the Stone Age ou com qualquer uma das suas bandas paralelas, o músico, ao longo das últimas duas décadas, construiu o seu currículo de forma invejável, com uma série discos incríveis e participações especiais, inclusive como produtor.
Um óculos fala muito sobre a personalidade de quem o usa. Então, escolhemos os modelos que mais têm a ver com o líder do QOTSA, relacionados a cinco momentos diferentes da sua carreira. Nunca foi tão fácil ser como o Josh Homme. Confere aí:
Em 2009, Homme foi escolhido para produzir “Humbug”, o então novo álbum do Arctic Monkeys. O disco, que continha uma sonoridade completamente diferente da levada indie do seu antecessor, ficou marcado – e é lembrado até hoje – pelo tom experimental e clima sombrio, bem ao estilo dos trabalhos de Homme com o QOTSA.
Nenhum outro óculos combina mais com a pegada que Homme deu ao “Humbug” do que o Absurda El 53. Com o seu design todo em preto, da armação metálica às lentes cinza polarizadas, a armação é praticamente um reflexo do trabalho comandando pelo líder do QOFTA como produtor do Arctic Monkeys.
“‘Humbug’ definitivamente foi feito para surpreender as pessoas, especialmente os fãs que estavam acostumados com a alegria de ‘I Bet You Look Good on the Dancefloor’. Eles devem ter ficado muito surpresos com o que fizemos com álbum”, comentou Homme na época. Qualquer semelhança com o visual do Absurda El 53 não é mera coincidência.
Nenhum outro artista se envolveu com tantos projetos como Homme. Além de liderar o QOTSA, o músico também está à frente de superbandas como Eagles of Death Metal e Them Crooked Vultures, que foi formado junto com John Paul Jones, do Led Zeppelin, e Dave Grohl, do Foo Fighters. Isso tudo sem falar no Mondo Generator e no experimental The Desert Sessions, que chegou a ser uma das surpresas do Coachella 2004.
Como se pode perceber, Homme é mais do que um workaholic. Ele é um dos artistas mais versáteis da atual geração. E levando em conta a sua capacidade de se desdobrar em diferentes bandas e gêneros, nós encontramos uma relação entre o músico e o Absurda Liberdade.
Se Josh Homme pode absorver diversas influências e passear por vários estilos sem perder a classe, o Absurda Liberdade é um óculos que pode ser frequentemente reinventado, com a troca de suas lentes. Você pode variar as lentes – cinza num dia, dourado no outro. Mais ou menos como Homme, que pode escolher com qual projeto irá trabalhar assim que o QOTSA entrar de férias.
A sonoridade do QOTSA sempre foi de difícil definição. Os primeiros trabalhos da banda, como “Rated R” (2000) e “Songs of the Deaf” (2002), chegaram a ser classificados por algumas publicações estrangeiras como discos de heavy metal. O diferente “Lullabies to Paralyze” (2005)”, por outro lado, deixou claro que o grupo tinha influências do indie e da música alternativa, algo que a banda experimentaria com mais intensidade nos registros posteriores.
No entanto, Homme nunca deixou de ser uma referência para o rock’n’roll mais tradicional. O All Music Guide, por exemplo, incluiu o nome do líder do QOTSA num seleto grupo de instrumentistas e compositores, por considerá-lo um dos responsáveis pelo “real rock de guitarra”. E é por essa mescla do clássico com a transgressão da sua criatividade que o óculos Absurda Ibira é um pouco Josh Homme também.
Com seu design clássico e um toque sutilmente alternativo, proporcionado pela armação transparente e pelas lentes douradas e espelhadas, o Absurda Ibira é um pequeno resumo da trajetória do músico com o QOTSA. A banda se inovou ao longo do tempo sem nunca perder a sua essência.
Lançado em junho, o sexto trabalho de estúdio do QOTSA é considerado um dos melhores discos de rock alternativo de todos os tempos. “Like Clockwork…”, além de retomar a vertente mais indie da banda, é um apanhado dos sentimentos mais obscuros e apocalípticos que surgiram na cabeça de Homme até hoje. Isso porque todas as músicas do álbum nasceram de um período depressivo do cara, que quase morreu após uma cirurgia mal-sucedida na perna, em 2010.
E se Homme conseguiu transformar o seu principal drama em um grande álbum, a Absurda tem um óculos que muito lembra o visual e o clima sombrio de “Like Clockwork…”. O Absurda Vila Lobos é todo preto e possui lentes vermelhas e espelhadas – mais ou menos como o fundo da capa do último disco do QOTSA. E se o deus de Homme é mesmo o sol, o Absurda Vila Lobos tem também a proteção perfeita para os olhos do cantor (e para os seus também).
Homme viveu o auge da adolescência na ensolarada Califórnia, nos anos 80. Com pouco dinheiro no bolso e um extenso currículo de brigas no colégio, se sentia rejeitado pelos amigos e acabou encontrando na música, em casa, uma válvula de escape. Entre os primeiros discos que comprou, estão obras de Pink Floyd, Pentagram e Black Fag, mas foi só depois de ver (e ouvir) os riffs de Jimmy Page que percebeu que era a hora de investir na sua carreira.
Em 1987, junto com o vocalista John Garcia e o baixista Nick Oliveri, Homme formou o Kyuss, a sua primeira banda. O grupo durou até 1995, quando encerrou suas atividades após o fraco desempenho de “…And the Circus Leaves Town”, o quarto trabalho de estúdio. Com apenas 22 anos, Homme iniciou o QOTSA em seguida. E todas as influências adquiridas pelo músico na década de 80 podem ser vistas também no óculos Absurda Guanabara.
Com um visual claramente retrô, o estilista Dudu Bertholini foi quem criou o modelo que remete à época em que Homme começava com o Kyuss. A gente até imagina o músico usando um desses óculos num dos ensaios da sua primeira banda.
Este post é um publieditorial.