Cinquenta obras inéditas de Pixinguinha (1897-1973) foram encontradas pela equipe do Instituto Moreira Salles (IMS), detentora do acervo do instrumentista e maestro. As canções, que marcam diferentes épocas do carioca, serão revisitadas pelo projeto “Pixinguinha Como Nunca” em quatro discos digitais, lançados pela gravadora independente Deck.
A primeira leva de obras divulgadas foi o disco Pixinguinha Virtuose (2023), lançado na última sexta-feira (03), que reúne 12 faixas e tem capa assinada por Solange Escosteguy. A coleção de discos tem direção artística de Marcelo Vianna, neto e pesquisador da obra de Pixinguinha, e direção musical de Henrique Cazes, pesquisador contínuo da obra do artista e fundador da Orquestra Pixinguinha.
Compondo o time de músicos que participaram das gravações está o sexteto formado por Carlos Malta (flauta e sax), Silvério Pontes (trompete), Marcelo Caldi (sanfona), Marcos Suzano (percussão), João Camarero (violão de 7 cordas) e Henrique Cazes (arranjos e cavaquinho). A obra ainda conta com a participação de Vianna recitando alguns versos de Moacyr Luz na faixa “Lembro-me do Passado”, que abre o disco.
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Marcando os 50 anos da passagem de Pixinguinha, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro recebe na quinta-feira (16) o recital especial com suas faixas inéditas. A apresentação tem inicio previsto para às 19 horas e terá a participação do elenco completo de instrumentistas que gravaram as canções do gênio do choro.
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