A revolução do Prodigy já faz mais de uma década, com o catártico “The Fat of the Land”, álbum fundamental que apresentou pelo menos três clássicos: Smack My Bitch Up, Firestarter e Breathe. Liam Howlett e os eletrônicos voltam com um álbum que poderia ter sido lançado logo na seqüência. Em “Invaders Must Die”, com menos inspiração do que no clássico disco de estreia, o Prodigy mantém a fórmula que consagrou a banda. O resultado é um bom disco, com o mesmo ambiente de “fritação pura” que eles apresentaram nos anos 1990. A fórmula fica evidente nas duas melhores faixas do álbum: Invaders Must Die e Warrior’s Dance. Após um longo período sem lançar nada novo, o Prodigy está de volta para a festa das pistas, com a produção de um dos álbuns mais contundentes do estilo nos últimos tempos. Não há nenhuma novidade que revolucione o estilo. Mas nem precisava. Isso o Prodigy já fez, há mais de uma década.
Carlos Guimarães