Por Rafael Carvalho
Agosto é mês de cachorro louco e também da mais celebrada (e mais jovem) premiação musical do ano. O Video Music Awards, comandado pela matriz da MTV, é uma reunião de celebridades do primeiro escalão da música, somado a gente que tá chegando agora e a galera que caiu de para quedas (tipo o elenco do Jersey Shore)
Mas o evento em si, me lembrou muito aos VMA´s lá dos anos 99, 00. Onde a música pop alavancava grandes carreiras e andava de mãos dadas com o rock que só a MTV sabia nos ensinar a ouvir. Fiquei com sorriso largo no rosto quando Foo Fighters ganhou o melhor clipe de Rock. MTV foi sensata.
O vídeo é tosco, mas eles ganharam:
Insensatez é entregar o prêmio de melhor clipe masculino para Justin Bieber. Dizem que a emissora é um reflexo de nosso tempo, tempo esse que consagra um pós adolescente de 19 anos como o novo homem da música.
Apresentações gigantes, claro, também fizeram às vezes. Lady Gaga apareceu vestida de homem, em seu personagem Joe Calderone, que é muito legal, lá na Vogue. Não rolou. Misteriosamente Chris Brown voava pelos ares e fez uma dancinha pra Smells Like Teen Spirit, não agradou.
Na leva do que foi legal, a homenagem a Britney Spears foi válida. Vários momentos da carreira da cantora foram coreografados lindamente. Em uma leva de artistas recém chegados a cena pop, Britney e Beyoncé já fazem parte da história musical da cerimônia, que anda precisando de ícones duradouros.
Mas no meio desse monte de nomes do pop, Adele atravessou o oceano e mostrou como se faz. Fez do seu jeito, piano e vozeirão, pra deixar todo mundo de boca aberta.
Ah, e sobre a homenagem para Amy Winehouse feita por Bruno Mars, é melhor nem comentar, pois Amy chorou de onde quer que esteja. E foi de desgosto.