5 fatos sobre o documentário “A Noite que Mudou o Pop”

22/02/2024

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

Fotos: Reprodução

22/02/2024

Disponível na Netflix desde 28 de janeiro, o documentário “A Noite que Mudou o Pop”, do diretor vietinamita Bao Nguyen, mostra os bastidores da gravação de “We Are The World”. O encontro de 45 estrelas da música aconteceu em 1985, após a cerimônia do American Music Awards, no estúdio A&M, em Los Angeles. 

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Nomes como Bob Dylan, Michael Jackson, Diana Ross, Cindy Lauper, Dionne Warwick, Ray Charles, Stevie Wonder, Bruce Springsteen, entre muitos outros participaram do projeto beneficente USA For Africa. A música arrecadou U$160 milhões, venceu quatro estatuetas do Grammy e foi para o topo das paradas das músicas mais tocadas. 

O formato foi inspirado no projeto Band Aid, criado por Bob Gedolf no ano anterior, que reuniu músicos britânicos para a gravação de “Do They Know It’s Christmas”. Após ver o sucesso da ação que levantava recursos para países na África, Harry Belafonte decidiu realizar uma empreitada similar em território americano. O resto é história. Contamos 5 fatos curiosos sobre o filme a seguir: 

O homem da vez

Em 1985, Lionel Richie estava voando. O cantor foi a primeira pessoa convocada por Belafonte para participar do projeto. Richie convocou Quincy Jones para a produção, que por sua vez, puxou Michael Jackson. Antes de varar a madrugada no estúdio, ele foi apresentador e um dos grandes vencedores do American Music Awards. 

Rixas do pop

Depois que Michael Jackson embarcou no projeto, ele decidiu pular a premiação para passar mais tempo no estúdio com Quincy Jones e lapidar a música. Na época, ele e Prince eram grandes concorrentes, e naquela edição da premiação, o guitarrista levou todas as categorias para casa. Outra disputa teria ocorrido entre Madonna e Cyndi Lauper, então no final, a Material Girl não participou do projeto. 

Batalha de egos 

Quincy Jones deixou um recado na porta do estúdio: “deixe o seu ego do lado de fora”. Imagina conciliar os desejos de mais de 40 estrelas? A madrugada foi árdua, mas valeu a pena, pois eles conseguiram gravar todo mundo até o dia nascer, sem grandes intercorrências. 

“Nós sabíamos uns dos outros, mas em muitos casos, a gente estava se conhecendo pela primeira vez”, lembra Richie em entrevista ao Tudum, portal de conteúdo da plataforma de streaming. “Trazer tantas estrelas para uma sala, trazer tanto ego para uma sala e, além disso, esperar que todos nos demos bem. Foi como uma grande reunião corporativa, onde você se senta por aí e tentava se acostumar uns com os outros, mas todos tinham poder.”

Bob Dylan 

Ao convocar as maiores estrelas da música pop, Lionel Richie não sabia quem toparia o convite. Uma das maiores supresas foi Bob Dylan, que não estava acostumado a gravar vocais em coral, muito menos em uma sala cheia de admiradores do seu trabalho. As imagens mostram um músico ligeiramente incomodado porém disposto. 

Fim emocionante

Se para alguns artistas o clima estava tenso, para muitos outros, aquele seria o paraíso. No final da gravação, Diana Ross chorava sozinha na sala pois não queria que aquele dia acabasse. 

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