Não é porque você decidiu passar o carnaval em casa que não pode rolar música boa e animada, certo? O catálogo do NRC está cheio de discos para curtir e criar o seu próprio clima. Carnaval é uma época de bons momentos, em que criamos lembranças marcantes, sempre embaladas por diversidade sonora: o samba, o frevo, o pop, o pagodão, tudo funciona, desde que faça o corpo mexer.
Para você ouvir sozinho, chamar os amigos para um rolê de boa, ou curtir um date com seu crush, separamos alguns discos do clube que você pode curtir. Conheça a lista:
Orquestra Frevo do Mundo, Vol. 1 – Orquestra Frevo do Mundo
Neste disco, Pupillo e Marcelo Soares partem para uma pesquisa sobre o inesgotável e histórico frevo (ritmo essencialmente brasileiro), colocando-o em diálogo com outras estéticas musicais. Nesse frevo contemporâneo, convocam um time fortíssimo de parceiros: Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Céu, Siba, Duda Beat, Otto, Tulipa Ruiz, Henrique Albino e Almério, além dos arranjos de Mestre Duda e participação de Roberto Barreto, de BaianaSystem.
Axé! – Candeia
Um dos discos mais importantes da história do samba, esta obra póstuma de Candeia registra a alma coletiva de um dos gêneros mais importantes da música brasileira. Com um time instrumental de pesos-pesados, é um álbum melancólico, combativo, apaixonado e, acima de tudo, emocionante do início ao fim. Com a produção de João de Aquino, o quinto disco solo do bamba dos bambas conta com convidados como Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus e Velha Guarda da Portela.
Elza Soares (1974) – Elza Soares
Necessária, única, gigantesca: Elza Soares. Trazendo arranjo e regência do mestre Ed Lincoln, o disco apresenta a cantora em um grande momento da sua carreira interpretando um repertório fortíssimo (incluindo “Bom Dia Portela”, “Deusa do Rio Niger” e “Pranto Livre”). Além de registrar o canto avassalador de Elza, o álbum chama atenção por seu instrumental, que une guitarra, órgão e naipes de sopro e de cordas a uma cozinha rítmica de cair o queixo.
Os Afro Sambas – Vinícius de Moraes e Baden Powell
O álbum é considerado a obra-prima do encontro de Baden Powell e Vinicius de Moraes. Seu repertório se destaca como a síntese da união do samba carioca pós-Bossa Nova com a raiz musical dos terreiros de candomblé da Bahia. Os mistérios do amor e dos orixás são a linha condutora do disco que já abre com “Canto de Ossanha”, um verdadeiro hino da MPB. Arranjado pelo maestro Guerra Peixe e com coro do Quarteto em Cy, o álbum passeia entre o experimentalismo, a euforia e a erudição em faixas como “Tempo de Amor”, “Canto de Xangô” e “Bocoché”.
BaianaSystem (2009) – BaianaSystem
A partir da fusão entre a Bahia e a Jamaica, o primeiro disco do BaianaSystem contém em si o DNA do grupo que se tornou um dos nomes mais importantes da música brasileira. Lançado em 2009, a sonoridade traz o frevo, o dub, a chula, o dancehall e o raggamuffin tornando-se uma coisa só. “Menos é mais, nesse disco a gente conseguiu entender isso”, comentou o vocalista Russo Passapusso. “Tinha uma coisa crua nesse álbum”, explica Roberto Barreto, que idealizou o BaianaSystem a partir da pesquisa que fez ao buscar levar a guitarra baiana para novos espaços.
Meu Esquema – Rachel Reis
Produzido majoritariamente por Barro e Guilherme Assis, o álbum também possui três faixas assinadas por Cuper e Bruno Zambelli, produtores de “Maresia”, single que projetou a cantora nacionalmente em 2021. O primeiro álbum de Rachel Reis conta ainda com a participação de Céu, em “Brasa”. Arrocha, ijexá, pagodão, indie, brega, reggae, afrobeat e MPB aparecem ao longo das suas 12 faixas. A percussão tem papel de destaque entre as linhas de baixo e as guitarras, synths e cavaquinhos que embalam a voz de Rachel, em canções falando sobre paixões e afetos com uma sonoridade pop.
Te Amo Lá Fora – Duda Beat
Com composições de Duda Beat, um dos principais nomes do pop nacional, e de sua dupla de produtores Lux & Tróia, o disco mistura elementos do pop, indie, piseiro, reggae, brega, trap, coco de roda, pagodão e diversos outros gêneros. Hits instantâneos como “Tu e Eu”, “Meu Pisêro” e “Nem Um Pouquinho” trazem letras que falam, com uma linguagem cotidiana, sobre o principal tema da cantora: o amor.
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