Julho foi um mês entre tapas e beijos, mas sem a parte de beijos. Brincando. Isso é drama de libriana. Essas semanas foram de altos e baixos, mas fazendo um balanço até que consegui sair bem na fita.
Aconteceu tanta coisa que até a minha editora linda da Noize vai me perdoar com o atraso da minha coluna =). Apesar do meu mês ter começado com pirarucus, ariranhas e parasitas que querem acabar comigo como diria Roberto Carlos, mas pelo menos eu sei o porquê. Lembram de Anakin Skywalker antes de se tornar Darth Vader? Quando ele vive na tentação do lado negro da força e o outro caminho que é mais complicado e difícil, mas que você consegue conviver com você mesmo? Recentemente, escolhi esta trilha mais complicada, acordei de um coma e estou lidando com as conseqüências disso. Mais a frente conto o babado todo.
Meu mês de produtora (sou assessora de imprensa também) começou com o Conexão Vivo Movida, mostra itinerante de videoclipes e documentários musicais que passou por quatro capitais até chegar em Recife para seu encerramento. Tudo foi produzido com muito amor e carinho e tive a sorte de trabalhar ainda com as mineirinhas Paula Santos, Irene do Carmo e Luciana Salles, com os pernambucanos Thiago Soares, HD Mabuse, Marcelo Pedroso, Luiz Joaquim e o baiano Patrick Tor4.
Passamos uma semana imersos na Fundaj do Derby com música em vídeo. Programação extensa. Coisas muito boas, outras nem tanto. E falando em produção, quem é produtor sabe muito bem o tamanho do calo que é trabalhar com leis de incentivo e a ginástica com os fornecedores para conseguir prazos para realizar um evento com tranquilidade. Acho que conseguimos. E fizemos a melhor edição do Movida. Yeah. Beijos! Orcs tentaram estragar, mas não conseguiram. Beijos. Desculpa… modéstia não é uma qualidade minha.
Outro trabalho fantástico que fiz este mês foi na Campus Party. Caiu como uma manga na cabeça quando você anda pelas ruas de Belém. Foi um convite tão em cima da hora da Prefeitura do Recife para entrar neste projeto que me senti numa maratona com obstáculos, mas o resultado ficou o pipoco do hipopocaré azul. Fui chamada por Adriana Vaz do Memorial Chico Sciense e por Thiago Megale da Secretaria de Cultura produzir o stand da Prefeitura com o tema – do Mangue ao Sertão. Imagine este tema numa feira de inovação tecnológica? Claro que só poderia ficar o bicho.
Preciso fazer um agradecimento super especial a Fred Paulino e os meninos da Gambiologia (sim, ciência da Gambiarra) e Amanda Guimarães que se viraram nos 30. Nosso stand teve Videorama do artista que represento agora (kkkk, preciso contar para ele) H.D Mabuse e o TagTool, dos gambiólogos, que é uma espécie de grafitagem digital. Ai gente, ficou lindo de bonito nosso espaço e um dos mais divertidos de um evento que é pura diversão. O clima da Campus é maravilhoso e ainda entrei numa disputa ao vivo de Song Pop. Fiquei em segundo lugar :/, mas ganhei uma mochila.
Agora vou arrumar minha mochila e partir para São Paulo. Estou produzindo a banda Cassady que irá abrir o show da Inky Na Mata Café, nesta quarta. Com a Cassady também irei ao Pop Montreal, Canadá, e para a Red Bull Music Academy em Nova Iorque. Ai que vida dura!
@tathiannanunes É produtora, jornalista, libriana e apaixonada pelo Santa Cruz. Capixaba, mora em Recife há 12 anos, onde começou o Coquetel Molotov.