Em 2013, marcamos presença em alguns dos mais importantes festivais do mundo, como o Primavera Sound, o Benicàssim e o Rock in Rio. Mas faltava mais um. E, de preferência, que fosse o mais distante possível do Brasil.
Foi assim que embarcamos, no final de outubro, rumo à 14a edição do Iceland Airwaves, que é realizado todos os anos na capital da Islândia. O festival, que dura cinco dias, tem como principal meta abrir espaço para novos artistas, tanto locais como de outras partes do mundo.
A pacata Reykjavík, de apenas 120 mil habitantes, vive intensamente o Iceland Airwaves durante a semana que turistas e jornalistas de toda a Europa desembarcam na cidade para acompanhar os shows de mais de uma centena de artistas diferentes.
A programação do festival – que começa a ser preparada com três meses de antecedência – é pensada para que o público possa assistir aos seus artistas preferidos se deslocando sempre a pé. Os locais são pertos e inusitados para espetáculos desse tipo. Nesse ano, por exemplo, boa parte dos shows rolaram no Kex Hostel, no centro da cidade. E houve ainda apresentações na galeria de arte Listamönnum e até mesmo na igreja de Fríkirkjan.
Nem mesmo o “calor” do verão islandês (11°C em média) foi capaz de afastar os mais interessados – e também os mais curiosos. E já que todos os ingressos esgotaram com antecedência, o Iceland Airwaves provou em 2013 que continua sendo um dos festivais mais incríveis do mundo, pela sua programação transgressora e bela beleza que só o céu da Islândia pode proporcionar aos seus convidados.
(Fotos: Ariel Martini/I Hate Flash)