No ano passado rolou uma confusão em torno da capa do álbum Contra, do Vampire Weekend*. Pra refrescar sua memória: a modelo que aparece estampada na frente do disco, Ann Kirsten Kennis, nunca deu autorização para que sua imagem fosse utilizada.
A senhora – a foto foi feita em 83 – processou a banda, o selo XL Recordings e o fotógrafo Tod Brody, em U$2 milhões. Ontem as partes entraram em um acordo, mas o valor da grana não foi divulgada.
Tudo começou quando Brody liberou a Polaroid para arte do Contra, por U$5000. Ele só esqueceu de pedir que a modelo assinasse um documento liberando o uso da imagem. Por um acaso do destino, Ann Kirsten só descobriu que tinha sido passada pra trás quando viu sua cara na capa do disco da filha.
Na época, em apoio à banda, os fãs publicaram suas próprias versões da capa. Todo mundo era “do contra”. (NR: até a gente entrou na dança. Fizemos capa com Ronnie Von, ídolo brazuca dos Vampire.)
Agora, num último desdobramento do ocorrido, o Vampire Weekend e a XL também entraram com ação contra Brody. O pedido é que ele arque com quaisquer futuros incômodos que esse rolo pode causar. O fotógrafo, que perdeu seu advogado por não pagar a conta, agora representa a si mesmo.
Drama.
*A Noize conversou com os rapazes lá no começo do ano, quando eles vieram pra o Mecca. Lembra?