Faixa a faixa | Tietê comenta o disco de estreia “Buraco na Parede” 

16/05/2023

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

Fotos: Divulgação/Jonas Sakopniak

16/05/2023

Os sete integrantes da banda paulistana Tietê estão cozinhando as músicas do disco “Buraco na Parede” desde 2019. Lançado em 12 de maio, o registro conta com nove faixas criadas em conjunto por Dodó Stroeter, Ettore Bento, Fela Zocchio, Pedro Carboni, Rubi Assumpção, Theo Cardoso e Victor Forti. O título do álbum surge como um convite à reflexão: “O que é esse buraco? Pode ser uma fuga frente a tudo isso que nós, como jovens, enfrentamos. Pode ser um convite para um refúgio, como se as pessoas pudessem entrar na música com a gente”, explica Dodó Stroeter, vocalista e saxofonista. 

No universo de referências em comum, o grupo cita Gilberto Gil, Mulatu Astatke, Itamar Assumpção e Anelis Assumpção – avô e mãe da cantora Rubi –, Ebo Taylor e Little Simz. Já na produção musical do disco, o percussionista pernambucano Maurício Badé trouxe influências da sonoridade do Secos & Molhados, da Cátia de França e Arrigo Barnabé. O resultado da fusão entre maracatu, samba reggae e rock foi um “suingue balançante”, como descreve Badé. 

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A faixa que encerra o registro, “Uma Lágrima”, conta com os vocais de Karina Buhr, que conheceu os músicos entre idas e vindas nos últimos anos. “Estava curiosa com o que viria deles e fiquei feliz de fazer parte disso. As percussões estão muito bem tocadas e bem gravadas, é um maracatu que chega aos poucos e depois toma conta de tudo”, conta a artista. 

O show de lançamento de “Buraco na Parede” acontecerá na quinta-feira, 25/5, no Mundo Pensante, em São Paulo. “O disco é resultado de muita imersão e criação, mas também de muita treta para colocar esse álbum no mundo, então o sentimento é de realização. A gente se entregou de um jeito muito ambicioso: trabalhamos com arranjos complexos e participações importantes. Acho que isso tudo se materializa nas músicas, que servem como um registro do aprendizado que acumulamos até agora, como artistas de 20 e poucos anos”, finaliza Dodó.

Em faixa a faixa coletivo, Tietê comenta curiosidades sobre o disco: 

“Zig Zag”: Lançada como single em março, ela antecipou a percussão, os instrumentos de sopro e o sotaque latino característico do disco.

“Lembranças”: Uma música lúdica e imagética sobre nostalgia e infância.

“Lá Chegar”: A música mais animada do disco: um samba reggae que fala da emoção envolvida no ato de cantar.”

“Buraco Na Parede (Celeste)”: Uma pequena vinheta com o nome do disco, onde uma mesma frase se repete ao longo da letra – nosso convite para as mais diversas interpretações. 

“Meus Meios”: É a faixa “espelho” do disco, que divide o lado A e o lado B. Ela tem uma lírica potente e sofisticada sobre a união da juventude, o meio ambiente, e a forma como os mais velhos resistem às mudanças propostas pelas novas gerações. 

“Tudo É Aqui”: Uma faixa singela e minimalista, que trata da questão da individualidade e da exterioridade.

“Larilalaia”: Um reggae com uma letra meio maluca sobre amor e cuidado, por meio de uma viagem com imagens e metáforas obtusas.

“Cabaço”: É uma música de balada, com uma letra bastante direta sobre as relações da noite, os desejos e os prazeres noturnos.”

“Uma Lágrima”: Um maracatu sobre amor e mar, que conta com a participação especial de Karina Buhr.”

Show de lançamento Buraco na Parede

Data: 25/5 (quinta-feira)

Mundo Pensante: Rua Treze de Maio, 830, Bela Vista, São Paulo

Ingressos aqui 

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16/05/2023

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