FestivAlma Day One: surf respect

27/05/2011

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

Fotos:

27/05/2011

| Por Rafael Carvalho / Fotos: Samuel Esteves |

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Cheio de gás, o FestivAlma começou com pé direito e show contagiante de Pete Murray. O cantor australiano abriu os trabalhos da noite antes de apresentação antológica de Donavon Frankenreitter, que recebeu a NOIZE para um oi rápido no camarim antes de subir ao palco.

Com o humor nas alturas e com uma cerveja na mão, Donavon começou se desculpando em espanhol. “Desculpa, não falo português porque eu sou um idiota. Fico tanto tempo aqui no Brasil que já deveria falar a língua de vocês’’, explicou, para logo dizer o que mais gosta de fazer no Brasil. “Surfar, claro. As praias são sensacionais, gosto de todas, mas por favor, não me peça nomes.”

Talvez este seja o backstage mais movimentado da história. Donavon a todo instante é interrompido para cumprimentar algum novo amigo, ou melhor amigo da última turnê. Sobre o que veio primeiro, a música ou surf, ele é categórico: “O surf veio aos 10 anos. Brinco que aprendi a andar e surfar ao mesmo tempo. Depois, me apaixonei pela música e por o que ela podia me oferecer, e assim vivo até hoje.” E la se vai Donavan, carregado pelos assessores para entrar no palco. A simplicidade e a simpatia talvez expliquem porque o surfista/cantor fala tão diretamente com um público, que cantava todas as letras e vibrava a cada música nova reconhecida ainda nos primeiros acordes.

“O público brasileiro é um dos melhores do mundo, vocês ouvem isso o tempo todo, né? São sempre os mais animados e têm essa relação de companheirismo com o artista. Eu adoro esse lugar”, finalizou Donavan, ao dar o último gole em sua cerveja, que durou o exato tempo desta entrevista.

Fora as atrações musicais e muita cerveja, o que se vê são os stands das marcas de surf mais famosas por aqui com atrativos de todo o tipo. Desde expo com os novos relógios do Beastie Boys para a Nixon até um concurso de melhor look no espaço da Billabong, que presenteará as garotas que participarem e tiverem os looks mais votados na pagina do Facebook da marca, com um kit com várias peças.

Ponto também para a organização do evento, que montou um circuito de skate dentro da Bienal e todo mundo pode entrar de skate e bicicleta dentro do prédio cinquentenário. Já no festival de cinema, o filme mais lotado foi A Deeper Shade of Blue, de Jack McCoy, que relata – na visão dele – o que representa ser um surfista nos dias de hoje.

Que venha o segundo dia.

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27/05/2011

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