Lady Gaga, Sasha Grey, o luto pelo fim da diversão e um finado diploma

22/06/2009

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

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22/06/2009

A Fazenda: The End

Luto. Pelo fim das minhas doses diárias de diversão e da oportunidade única da Record demonstrar um pingo de competência.

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00h48 » Com saída de Theo, o clima é de paz

ZZZZZzzzzzzZZZZZZZzzzzzzzz

Porque a realidade é cruel na televisão brasileira. Fique por dentro.

RT @thiago_p Serginho Groissman jogado na madrugada, e as emissoras se estapeando pelo Gugu #help

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Enquanto uma se acha, a outra é

Finalmente, li a reportagem sobre Lady Gaga na Rolling Stone. Decepção define. A “maior estrela pop de 2009” é, antes de tudo, uma patricinha como muitas que, na falta do que fazer e não suportando ser quem é, vestiu uma fantasia, encarnou uma personagem e acreditou que era, de fato, uma artista. Como se não bastasse, pensa que está fazendo “arte digna de museu”. What? Só faltou contar que duendes visitaram seu quarto à noite. Fala sério.

Noção passa longe

Noção passa longe

Pra compensar o vazio de Lady Gaga, a mesma revista traz uma reportagem com Sasha Grey, atriz pornô que acaba de estrear em Hollywood. Ela prova que, por mais improvável que possa parecer, há vida inteligente num corpinho vendável. E não é porque lê Nietzsche, como enfatizam logo no início do texto, mesmo porque ler Nietzsche, assim como “ter atitude”, já virou clichê, e nem significa, necessariamente, ter inteligência. Sasha orgulha a classe. É uma mulher admirável, consciente, realista e digna de respeito, embora Hollywood ainda não tenha se dado conta disso por completo.

Noção passa perto

Noção passa perto

Update: Vou ter que me render, mas só um pouquinho. Lady Gaga ahazou no figurino usado no Much Music Awards 2009, que rolou ontem, no Canadá. Também achei a apresentação ok. Na real, phoda é quando ela resolve abrir a boca pra falar. Deveria ficar só soltando fogo pelos peitos, dançando e cantando, mesmo que em playback.

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Diploma: debate sem fim

O MTV Debate desta terça, dia 23, abre espaço ao assunto do momento: o fim da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Ao que tudo indica, o papo vai ser quente, a exemplo do que já rolou no Twitter na última semana.

Vou assistir, com certeza, embora já tenha minha opinião formada sobre o assunto. Sou jornalista formada há nove anos pela PUC/RS, trabalho desde sempre na área e nunca alguém pediu pra ver meu diploma.

Além disso, conheço gente que nunca pisou numa faculdade de jornalismo e tem até registro profissional. Não me pergunte como, porque não tenho ideia. Por outro lado, diploma não é um atestado de talento e competência, características fundamentais ao exercício de qualquer profissão. Pablo Miyazawa, editor da Rolling Stone Brasil, até gerou polêmica no Twitter, ao declarar que nem sabia que, pra ser jornalista, precisava de diploma. Ele, que é jornalista, explicou que, em 12 anos de redação, nunca teve um chefe diplomado. Ou seja, a realidade vai além da decisão do STF.

No entanto, nada substitui a vivência da faculdade, mesmo que só a prática diária ensine de verdade. Fosse ao contrário, os cursos de publicidade já teriam fechado há tempos. E como bem lembrou minha ex-colega e competente jornalista Luciana Thomé, “quem ainda é ‘só jornalista’, ‘só publicitário’ ou ‘só qualquer coisa’ já afundou no mercado há horas”. Assino embaixo.

Pra finalizar, só quero expor uma constatação diante desta polêmica toda. Reparei que boa parte dos diplomados indignados nem atuam na área. Nada a ver com o assunto, mas lembrei de quando o Internacional começou a “ganhar tudo” no futebol, e colorado virou erva daninha. A impressão que tenho é de que está acontecendo o mesmo com diplomas que só sairiam da gaveta pra garantir uma cela especial, necessário fosse.

Enfim, o MTV Debate, ancorado por Lobão, vai ao ar nesta terça, dia 23, às 22h30min. Assista.

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22/06/2009

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