Martin Mendonça (guitarrista da Pitty) fala sobre seu disco solo

21/01/2015

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Por: Paula Moizes

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21/01/2015

Martin Mendonça é um músico que já trabalhou com muita gente, na sua atual banda Pitty, Cascadura, Malefactor, Chá de Bebê e a dupla Martin e Eduardo. Recentemente, o guitarrista anunciou o lançamento de seu primeiro disco solo que sai pela Deck Disc no final de fevereiro. Martin intitulou o disco de Quando Um Não Quer e convidou amigos especiais para compôr e gravar com ele.

“Quando eu e Duda Machado fizemos o Dezenove Vezes Amor, em 2010, gravei todas as guitarras, vozes e baixos (com exceção de duas músicas) e isso deu ao disco uma sonoridade de banda, mas dessa vez optei por privilegiar as composições, pensando nas formações de acordo com o que a música pedia. Isso gerou características sonoras muitos distintas e encontros lindos e inusitados como ter Lira, Pitty e Marcelo Gross tocando na mesma música. Sem falar que o entra e sai de gente no estúdio foi uma delícia e imprimiu um clima de diversão e descontração que permeia o disco todo”, conta Martin em entrevista à NOIZE.

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Segundo ele, as composições e participações afastaram naturalmente o som do disco de seus outros projetos. Além das várias pessoas que trabalharam junto com Martin no disco, Quando Um Não Quer também foi gravado em mais de um estúdio paulista. As bases e algumas vozes foram feitas no Costella, estúdio do Chuck Hipólitho (Vespas Mandarinas). “A sala é super heterodoxa e o som desse lugar atravessa todo o disco, eu amo gravar em estúdios que não são super planejados e tratados, que tem seu som particular e muita personalidade”, comenta o guitarrista, que teve seus vocais guiados e gravados por Mauro Mototki e Fábio Pink, do estúdio Doze Dólares. Para completar, “duas baterias (as de Pupillo) foram gravadas no estúdio de Pitty e Dani Weksler, numa ocasião em que faltou luz lá no Costella e eles apareceram pra salvar o dia”.

Na primeira prévia que tivemos do disco, Martin aparece tocando com Guri Assis Brasil a faixa “Plano Sequência”. “Nessa música em particular ele criou uma melodia tão bonita no slide que achei super justo dividir os créditos da composição com ele”, disse Martin. Sobre o disco, ele não tem dúvidas que o material final está muito bonito: “eu tô muito feliz com o resultado e doido pra mostrar o disco pra todo mundo”.

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21/01/2015

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Paula Moizes