“O Queridinho de Deus”: Froid comenta novo álbum em entrevista exclusiva

08/07/2024

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Ariel Fagundes

Por: Ariel Fagundes

Fotos: Daniel Avelar/ Divulgação

08/07/2024

O Queridinho de Deus, quinto álbum da carreira do rapper brasiliense Froid, chegou nas plataformas de streaming na última sexta-feira, dia 5/7. Um passeio pelas sonoridades da cultura hip hop, indo do boom bap ao trap, a obra conta ainda com influências do funk, afrobeat e dancehall.

“Eu estava procurando uma sonoridade ímpar e achei isso misturando alguns gêneros”, comentou o artista sobre a sonoridade do disco. Froid dividiu a produção do trabalho com parceiros e conta com feats como MC Laranjinha, MC Luanna, Vitão e Miss LaFamilia, rapper do Reino Unido que participa da faixa “Tell Me”.

Trocamos uma ideia com Froid sobre O Queridinho de Deus, seu trabalho em estúdio e os planos para o que vem a seguir. Confira a entrevista completa:


Começa falando do título, “Queridinho de Deus”. Tem uma ironia no nome ou não? Como surgiu esse conceito?

Não contém ironia no título. O conceito faz referência a mim mesmo, a como eu me sinto abençoado e sortudo. 

Fala um pouco sobre a sonoridade do álbum. Como você definiu os parceiros de produção que estão juntos e que tipo de som vocês queriam fazer? Qual era a ideia?

Eu estava procurando uma sonoridade ímpar e achei isso misturando alguns gêneros. Os produtores que eu escolhi pra trabalhar junto comigo foram aquelas pessoas com as quais eu tenho liberdade pra criar em estúdio. A maioria das ideias surgiram com minhas próprias produções, arranjos, e samples. 

O disco traz como convidado o MC Laranjinha, grande nome do funk de BH. Sobre essa relação entre o funk e o rap, e no meio disso o trap, como você acha que está esse processo? 

Musicalmente falando tem diferença na batida, mas no contexto, basicamente, o funk e o trap falam os mesmos assuntos. Essa música que também tem a participação da Mc Luanna é a consequência sonora do momento atual do trap e do funk. 

*


Me parece que é um disco em que você abre uma pontes com o som que está rolando no exterior, é isso mesmo? Como você sente a abertura pro rap brasileiro lá fora?

Sinto que a música brasileira tem muita credibilidade no exterior. Nossa música é muito respeitada, mesmo com o idioma sendo o português. O nosso balanço é único. Acho muito importante explorar nossa originalidade exportando pro mundo nosso som. 

Qual é o plano agora? Após o lançamento do disco, quais são os próximos passos?

Após o disco, vamos pra estrada fazer a turnê. Pretendo também lançar videoclipes, já temos 4 prontos e vamos soltar ao longo do mês. Provavelmente também sairá um documentário explicando como foi feito o álbum.

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08/07/2024

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