Depois que a internet se popularizou e os arquivos de músicas passaram a ser compartilhados entre o público à margem do controle das gravadoras, as plataformas de streaming surgiram como um alento à indústria musical.
Segundo informações do Pitchfork, o Diretor de Negócios do YouTube, Robert Kyncl, declarou que o site repassou mais de US$1 bilhão (o equivalente à R$3.435.400.000) nos últimos doze meses para toda a cadeia musical.
– No futuro, o negócio da música tem a oportunidade de se parecer muito com o da televisão, onde assinantes e anunciantes contribuem com quantidades quase iguais de receita, impulsionadas pelas vendas físicas e digitais – afirmou Robert Kyncl.
Resta agora observar o quanto a efervescente estrutura comercial dos streamings irá beneficiar os artistas independentes, que, em sua maioria, sobrevivem pela receita de seus shows e da venda de seus produtos diretamente ao público. Considerando que apenas três gravadoras (Warner, Universal e Sony) detém mais da metade do catálogo musical do mundo todo, é possível imaginar quem ficará com a maior fatia disso tudo.