Atenção, por favor. Antes de começar a ler este texto saiba que a gente não tá aqui pra elogio, rasgação de seda ou puxa-saquismo. Se você é fã, sempre sonhou em transar conhecer o artista de hoje e tem por ele uma admiração muito grande, não leia esta sessão da …Lost. Aqui a gente mostra o lado trash da vida dos músicos – que, aliás, às vezes é até motivo de orgulho. Se você quer uma matéria sem lixo, sangue ou vergonhas alheias, te apresentamos um amigo: Google. Boa sorte. Ah, você tá pouco se importando? Bem-vindo.
Bradley James Nowell foi o vocalista e guitarrista da banda californiana Sublime. Desde cedo o cara esteve ligado a música, sendo o reggae a sua porta de entrada. Morreu em 1996, dois meses antes do lançamento de seu terceiro álbum, Sublime. Uma overdose levou o músico quando ele tinha apenas 28 anos, antes mesmo de ver o sucesso que faria com canções como “What I Got”, “Santeria” e “Wrong Way”. Além de seu legado musical, Bradley deixou uma série de maus exemplos pras gerações futuras. Alguns deles vamos mostrar pra você.
Entrevista com Bradley.
O primeiro álbum do Sublime, 40 Oz. To Freedbom, foi gravado por um selo independente. O nome da produtora? Skunk Records. Boatos de que era da boa essa produtora.
Esse álbum foi a alegria para nós, ouvintes, mas também o início do fim para Bradley. A turnê do 40oz. introduziu o vocalista no vício da heroína. A turnê do segundo álbum, Robbin The Hood, intensificou a dependência de Nowell, mas também abriu algumas portas. O hit “Date Rape” tocou em muitas rádios e chamou a atenção da MCA Records. No dia de assinar o contrato, Bradley apareceu completamente bêbado e drogado acompanhado do fiel Lou Dog, que tava meio apertado e fez as necessidades na sala do big boss da gravadora. Boa, Lou!
Durante a gravação do terceiro disco, Sublime, Bradley teve um filho – fator que deve ter o influenciado na decisão de se internar por seis meses. Mas aí o cara passou meio ano se tratando, saiu da clínica e foi recebido com uma festa regada a muita heroína. Que bonito, Brad.
A parceria com a banda No Doubt sempre rendeu boas loucuras. Tipo essa:
O músico casou com a mãe do seu filho, mas não rolou lua de mel pois tinham que fazer a turnê do disco. Sete dias depois de colocar o anel no dedo ele foi encontrado morto no quarto de um hotel, vítima de overdose.
A morte de Bradley, nas vésperas do lançamento do terceiro álbum da banda, fez com que o até então escolhido nome da bolacha, Killin’ It, fosse trocado pelo simples Sublime. Melhor, né?
“But now I’ve got the needle / and I can shake but I can’t breathe / I take it away / but I want more, and more / one day I’m / gonna lose the war”. Trecho de “Pool Shark”. Definitivamente, Bradley perdeu a guerra.